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Velvet Revolver - Banda pode voltar, mas sem Scott Weiland


O baterista Matt Sorum [Guns N’ Roses, The Cult, Velvet Revolver, Tori Amos] concedeu recentemente uma entrevista ao site Alternative Nation, onde falou, entre outros tópicos, sobre uma possível reunião dos Velvet Revolver com o vocalista Scott Weiland. Segue abaixo um pequeno excerto da entrevista:

"O que me surpreendeu muito, na altura em que os Camp Freddy estavam prestes a terminar, foi o facto de que Scott Weiland tocou convosco algumas vezes. Também tocaste com o Scott em 2012, naquele espectáculo de beneficência dos Velvet Revolver. Como foi ver o Scott, nas poucas vezes em que o encontraste nos últimos anos, especialmente depois das desavenças em 2008?"

"Foi óptimo vê-lo. É óbvio que, quando trabalhas com alguém durante um longo período de tempo, as coisas podem ficar um pouco mais inflamadas, ou assim. Mas por apenas um dia, ou algo isolado, tudo bem. Como disse, a maioria dos espectáculos, nos quais toquei com ele, eram corporativos; todos estavam a ganhar bastante dinheiro; foi cordial. Ele subia ao palco e nós tocávamos; sem problemas. Não sei se todos os membros da minha banda conseguiriam fazer isso, mas eu consegui, porque olhava para isso como, "Ei, estamos aqui, se contribuirmos para alguma coisa, tudo bem." Olhava para isso, mais no sentido do negócio, do que como algo pessoal. Acho que, muitas das vezes na indústria musical, tens de deixar os aspectos pessoais de lado, para te poderes mexer no ramo. Acredita, há muitas personalidades por aí, e o Scott Weiland é apenas uma delas [risos]. Sem querer citar nomes, mas há muito ego, e dinheiro, e personalidade, e drama de sobra. Se quiseres, estão por aí [risos]."

"Em 2012, o Scott disse que a banda iria reunir-se e compor um terceiro disco. Eu conversei com o Duff sobre isso, e ele disse-me que não era verdade, mas isso chegou a ser discutido com o Scott, ou não?"

"Não, o Scott anunciou isso depois de uma noite louca, sei lá, no centro de Hollywood, ou algo do género [risos]. Pensámos, tipo, "Okay, bem, não recebemos esse memorando". Deus o abençoe, ele foi um grande líder para a banda. Escolhemo-lo para ser o nosso vocalista, passámos bons tempos juntos, e desejamos-lhe tudo de bom. Acho que foi uma boa banda, enquanto durou. A realidade é que, caso surgisse essa oportunidade, poderíamos seguir em frente, mas não o faríamos com o Scott. Toda a gente está de acordo com isso."

Por: Bruno Porta Nova - 11 Março 14