Provavelmente vou estar a repetir-me mas... não consigo deixar de ficar constantemente admirado com o catálogo esmagador da Frontiers. A quantidade de bandas clássicas que reúne e que lança álbuns ao longo de um ano é uma coisa totalmente paranormal. Por falar em banda clássica, a editora italiana é a casa dos Pretty Maids, uma das mais clássicas da Dinamarca, que chega à simpática marca de catorze álbuns com este "Louder Than Ever", embora, para ser totalmente correcto, não se possa considerar que este trabalho seja um álbum de originais, já que contém apenas quatro faixas novas - "Deranged", "My Soul To Take", "Nuclear Boomerang" e "A Heart Without A Home". As restantes faixas são regravações de material lançado entre 1995 e 2006.
Satisfeitos com o som que Jacob Hansen lhes deu nos últimos dois álbuns, a banda decidiu assim revitalizar alguns dos seus temas mais marcantes dos álbuns mais recentes e em boa hora o fez. Ao ouvir este álbum todo, não se trata de diversas músicas compostas em momentos diferentes da carreira da banda dinamarquesa. Tantos os temas recentes como os mais antigos encaixam muito bem e exploram todas as facetas da banda, desde os temas mais energéticos, na fronteira entre o heavy e power metal melódico, até a outros mais dentro do hard rock ou com um feeling mais baladesco/AOR. Em tempo de crise, poderá acusar-se a banda de fazer render o peixe mas verdade seja dita, isto cheira, soa e sabe a novo.
Defintivamente também vai ter o efeito de os recém chegados à banda se sintam compelidos a ir pesquisar o que está para trás - porque o fã do som pesado, quando fisgado, vai até ao fim na sua investigação - se fica fisgado também no resto do catálogo da banda, já são outros tantos. Uma boa forma de fazer um balanço dos trabalhos mais recentes (exceptuando "Pandemonium" e "Motherland", os tais que também tiveram o tratamento de Jacob Hansen, lançados em 2010 e 2013, respectivamente) e de reafirmar intenções em relação a um futuro que se confirma como sendo de um nível de qualidade bastante elevado.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Satisfeitos com o som que Jacob Hansen lhes deu nos últimos dois álbuns, a banda decidiu assim revitalizar alguns dos seus temas mais marcantes dos álbuns mais recentes e em boa hora o fez. Ao ouvir este álbum todo, não se trata de diversas músicas compostas em momentos diferentes da carreira da banda dinamarquesa. Tantos os temas recentes como os mais antigos encaixam muito bem e exploram todas as facetas da banda, desde os temas mais energéticos, na fronteira entre o heavy e power metal melódico, até a outros mais dentro do hard rock ou com um feeling mais baladesco/AOR. Em tempo de crise, poderá acusar-se a banda de fazer render o peixe mas verdade seja dita, isto cheira, soa e sabe a novo.
Defintivamente também vai ter o efeito de os recém chegados à banda se sintam compelidos a ir pesquisar o que está para trás - porque o fã do som pesado, quando fisgado, vai até ao fim na sua investigação - se fica fisgado também no resto do catálogo da banda, já são outros tantos. Uma boa forma de fazer um balanço dos trabalhos mais recentes (exceptuando "Pandemonium" e "Motherland", os tais que também tiveram o tratamento de Jacob Hansen, lançados em 2010 e 2013, respectivamente) e de reafirmar intenções em relação a um futuro que se confirma como sendo de um nível de qualidade bastante elevado.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
