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Timo Tolkki's Avalon - "Angels Of The Apocalypse" Review


O projecto de Timo Tolkki está de volta, menos de um ano depois de ter lançado o álbum de estreia deste seu projecto. Considerando a última vez que Timo Tolkki lançou álbuns tão próximos (as duas partes de "Elements") e os resultados práticos desse facto, será razão apra se ficar ligeiramente apreensivo com este segundo trabalho do seu projecto Avalon. O primeiro álbum, embora não tenha sido especialmente extraordinário, não foi mau de todo, sendo que até existe alguma expectativa para este seguimento. E aparentemente, à partida, os resultados parecem ser superiores.

A história desta vez foca-se mais no apocalipse que levou a que no anterior álbum levasse as personagens principais a procurar um novo mundo. Desta vez temos as participações de Floor Jansen (dos ReVamp e Nightwish) no single de apresentação "Design The Century e na "The Paradise Lost"; de David DeFeis (dos Virgin Steele, inconfundível na "Rise Of The 4th Reich", uma ilusão muito, muito apropriada aos desenvolvimentos do onze de Setembro); Simone Simmons (dos Epica, na "High Above Me"); Fabio Lione (dos Rhapsody Of Fire e Angra, na "Stargate Atlantis", no tema a capella "Song For Eden" e na "Jeursalem Is Falling"); Zach Stevens (ex-Savatage na "Neon Sirens"); a desconhecida chinela Caterina Nix, a quem Tolkki está a produzir o álbum de estreia (que canta na "You'll Bleed Forever"); e finalizando com Elize Ryd, a única que participou no último álbum, que divide o protagonismo com Floor Jansen e Simone Simons no épico tema-título)

O principal problema do último álbum era que as músicas não ficavam na memória e este vai pelo o mesmo caminho, embora se sinta realmente um certo upgrade em relação ao álbum anterior, nomeadamente na questão do peso - a mais memorável acaba por ser a "Rise Of The 4th Reich" mas fica a sensação que DeFeis está subaproveitado. Não é nada que se compare ao momento áureo - haverão sempre essas comparações e Tolkki também não parece querer fugir a elas, já que usou para as teclas e para a bateria dois ex-membros dos Stratovarius, Antti Ikonen e Tuomo Lassila respectivamente. É um álbum agradável, superior em relação ao primeiro mas mesmo assim longe de impressionar ou de alguém se lembrar da sua existência daqui a dez anos. Vale mais pelos nomes envolvidos do que propriamente pela música em si.


Nota: 7/10

Review por Fernando Ferreira