Parecendo que não, os Veni Domine já são uma banda veterana. Praticamente desconhecidos, a banda sueca que se notabiliza por se moverem nos campos do metal progressivo com letras de inspiração cristã, já tem seis álbuns de estúdio, numa discografia iniciada em 1991 e sendo que este "Light" é o sétimo, sete anos após "Tongues", apresenta um metal de altíssima qualidade e extremo bom gosto. O que mais impressiona é a voz de Fredrik Sjöhlm, muito próximo daquilo que era o Geoff Tate (ex-Queensrÿche) nos seus tempos áureos, mas mesmo assim mantendo uma identidade própria, ele que está na banda desde o seu início.
"Light" é um álbum que pode ser resumido àquilo que a sua primeira faixa, "In Memoriam", apresenta. Um épico de onze minutos a abrir o álbum revelando a coragem e confiança da banda nas suas capacidades, sendo que essas capacidades, além das técnicas que são óbvias, são as de colocara emoção, profundidade e sentido nas suas músicas, independentemente da crença religiosa que espelham. Conforme o álbum se desenrola, a mesma questão vai-se repetindo e intensificando... como é que esta banda pode passar ao lado de tanta gente? Já nem se fala dos fãs de metal em geral, mas sobretudo daqueles que gostam de metal progressivo. A qualidade é tanta que de certeza que não surgiu de repente agora ao sétimo álbum.
Poderá ser este então o álbum que desfaz essa injustiça e que levará os Veni Domine a um patamar mais elevado, eles que estão na Massacre desde praticamente o início das suas carreiras. Poderá no entanto passar ao lado de todos aqueles que gostam de imediatez na sua música e esse é um factor que definitivamente não há por aqui, no entanto, será garantido que à vigésima audição se vão encontrar pormenores que antes tinham passado despercebido. Um álbum fortíssimo de uma banda que merece urgentemente estar mais nas luzes da ribalta do que o que esteve até agora, por uma questão de justiça.
Nota: 8/10
"Light" é um álbum que pode ser resumido àquilo que a sua primeira faixa, "In Memoriam", apresenta. Um épico de onze minutos a abrir o álbum revelando a coragem e confiança da banda nas suas capacidades, sendo que essas capacidades, além das técnicas que são óbvias, são as de colocara emoção, profundidade e sentido nas suas músicas, independentemente da crença religiosa que espelham. Conforme o álbum se desenrola, a mesma questão vai-se repetindo e intensificando... como é que esta banda pode passar ao lado de tanta gente? Já nem se fala dos fãs de metal em geral, mas sobretudo daqueles que gostam de metal progressivo. A qualidade é tanta que de certeza que não surgiu de repente agora ao sétimo álbum.
Poderá ser este então o álbum que desfaz essa injustiça e que levará os Veni Domine a um patamar mais elevado, eles que estão na Massacre desde praticamente o início das suas carreiras. Poderá no entanto passar ao lado de todos aqueles que gostam de imediatez na sua música e esse é um factor que definitivamente não há por aqui, no entanto, será garantido que à vigésima audição se vão encontrar pormenores que antes tinham passado despercebido. Um álbum fortíssimo de uma banda que merece urgentemente estar mais nas luzes da ribalta do que o que esteve até agora, por uma questão de justiça.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
