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Entrevista aos God Macabre


A poucos dias da participação dos veteranos God Macabre no Viseu Rockfest, a banda sueca concedeu-nos uma curta entrevista.


M.I. - Concordam com o facto de se viver hoje em um certo revivalismo em torno do death metal em geral e da cena sueca dos 90´s em particular?

Já não o chamaria realmente de revivalismo, uma vez que o interesse no death metal da velha escola tem vindo a crescer há quase 5, 6 anos, ou até mais.


M.I. - Acham que a publicação do livro "swedish death metal" do Dave A. contribuiu de alguma forma nesse sentido?

O livro do Daniel apareceu na altura certa e fez, com certeza, aumentar o interesse.


M.I. - Sei que o vosso regresso aos palcos tem sido bastante aclamado. Entretanto assistimos também à reediçao do "the winterlong". Como têm vivido este renacimento dos God Macabre?

Obrigado. Tem sido ótimo sermos capazes de fazermos a música que faça mais justiça ao vivo, do que no princípio.


M.I. - Encontram diferenças significativas entre os 90´s e a actualidade?

As maiores diferenças prendem-se com o facto de agora ser muito mais fácil para uma banda como a nossa, do que antes.  Além disso, estamos muito mais velhos do que na última vez, hahaha.


M.I. - Concretamente em relação aos fãs, conseguem identificar diferenças substanciais entre a velha guarda e os que só agora vos descobriram?

Nem por isso, isso não deve realmente importar. Desde que gostes da banda que conheces. Quero dizer, se agora tens 20 anos, era impossível para ti ter-nos ouvido em 1991.


M.I. - Há alguma banda, tour ou evento em que tenham participado ao longo da vossa carreira que ocupe um lugar especial nas vossas memórias?

A maior para mim, no que toca ao death metal, foi ter partilhado finalmente um palco com os Autopsy em 2010.


M.I. - Há ainda alguém ou algum sítio com quem gostassem de tocar, aquele sonho de adolescente?

Com os Slayer, acho eu.


M.I. - Tendo em conta que existem desde os finais de 80 e só agora se estreiam em Portugal, pergunto-vos o que sabem da cena tuga do passado ou do presente?

Bem, andar em digressão não foi a coisa mais fácil de fazer na altura, acho eu. Para te dizer a verdade, não conheço muito da cena tuga neste momento. Muito menos do passado. Mas acho que é tão fixe como noutro país qualquer.


M.I. - Quais são as vossas expectativas para o Viseu Rockfest? Têm alguma mensagem para os fãs portugueses?

Estamos felizes por termos a oportunidade de tocarmos em Portugal pela primeira vez, e esperamos que os fãs portugueses gostem de ouvir e ver um death metal sueco da velha escola. Obrigado.

Entrevista por Miguel Maia