A Dinamarca tem uma expressão reduzida no metal, pelo menos quando comparados com os seus irmãos escandinavos, mas a verdade é que foi de lá que saíram bandas como Mercyful Fate/King Diamond e Artillery. Como tal é de esperar que surjam de vez em quando bombas tais como as citadas atrás. Os Deus Otiosus não são propriamente novatos, já que este “Rise” é já o terceiro álbum, mas a verdade é que desde que foram formados em 2005 e apesar de atingirem uma certa reputação no meio do underground, ainda não conseguiram notabilizar-se no meio dos seus pares, ou seja, bandas que toquem death metal semi moderno, semi tradicional.
Ouvindo este “Rise” fica-se com a sensação de que ainda não será desta que a tendência dos trabalhos anteriores se altere. Que não existam confusões, o death metal aqui contido é de qualidade, apenas não tem o factor extra que lhe permite “elevar” acima de toda a concorrência. Optando quase sempre pelo o equilíbrio entre o uptempo e o midtempo, o trunfo aqui é a utilização dos lugares comuns. “Rise” soa a qualquer álbum de death metal que tenha tido um breve affair com o black metal (pelo menos as guitarras têm um pouco do estilo) gravado entre os períodos de 1993 e 2014. Apesar da sua notória potência, esta revela-se inconsequente, já que não adiante desferir poderosos golpes se os mesmos não atingem o destino correcto.
É o caso perfeito em que as coisas têm tudo para resultar de forma exemplar e o resultado acaba por não convencer. Tecnicamente exemplar, a nível de todos os instrumentos, produção que lhe serve perfeitamente, boa capa e artwork, tudo junto dá menos que aquilo que seria expectável. Existem excepções como a interessante “Vultures” que tem um groove interessante, mas no geral é um álbum que poderia ser bem mais do que aquilo que é. Faltam verdadeiras malhas marcantes de death metal que resgatem a banda da mediania.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Ouvindo este “Rise” fica-se com a sensação de que ainda não será desta que a tendência dos trabalhos anteriores se altere. Que não existam confusões, o death metal aqui contido é de qualidade, apenas não tem o factor extra que lhe permite “elevar” acima de toda a concorrência. Optando quase sempre pelo o equilíbrio entre o uptempo e o midtempo, o trunfo aqui é a utilização dos lugares comuns. “Rise” soa a qualquer álbum de death metal que tenha tido um breve affair com o black metal (pelo menos as guitarras têm um pouco do estilo) gravado entre os períodos de 1993 e 2014. Apesar da sua notória potência, esta revela-se inconsequente, já que não adiante desferir poderosos golpes se os mesmos não atingem o destino correcto.
É o caso perfeito em que as coisas têm tudo para resultar de forma exemplar e o resultado acaba por não convencer. Tecnicamente exemplar, a nível de todos os instrumentos, produção que lhe serve perfeitamente, boa capa e artwork, tudo junto dá menos que aquilo que seria expectável. Existem excepções como a interessante “Vultures” que tem um groove interessante, mas no geral é um álbum que poderia ser bem mais do que aquilo que é. Faltam verdadeiras malhas marcantes de death metal que resgatem a banda da mediania.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
