Este EP poderá surpreender muitos dos fãs dos Pig Destroyer mas apenas aqueles que não os conhecem a fundo. Para quem conhece e devorou o mítico “Natasha” sabe que nem só de grindcore explosivo e violento vive esta clássica banda norte-americana. O que temos aqui não é propriamente um seguimento nem lírico nem musical do que ouvimos no clássico EP, mas sem dúvida que é mais uma abordagem e incursão ao doom. Composto por dois temas, um quase com vinte minutos (“Mass & Volume”) e outro com seis e meio (“Red Tar”), este EP é feio, pesado e absolutamente hipnótico, ideal para colocar em repeat ad eternum.
A razão de ser do mesmo é, todavia, diferente da artística. A banda resolveu mergulhar nos seus cofres sonoros e disponibilizar estas duas faixas que ainda não tinham sido lançadas como forma de angariar fundos para a família de um recentemente falecido amigo funcionário da Relapse Records. É fácil de se ficar perplexo com o que se ouve aqui, principalmente para quem esteja à espera de grindcore impiedoso. Fácil porque o que temos aqui está bem mais próximo (senão totalmente emergido) do funeral doom e drone do que propriamente de algo com blastbeats.
Embora não seja representativo do momento actual da banda – foi gravado oito anos atrás e ainda não conta com Blake Harrison no departamento dos sintetizadores – este EP não deixa de ser mais uma prova do talento e génio latente desta banda, génio esse que não está ao alcance de todos mas que resulta em mais um lançamento viciante.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Fereira
A razão de ser do mesmo é, todavia, diferente da artística. A banda resolveu mergulhar nos seus cofres sonoros e disponibilizar estas duas faixas que ainda não tinham sido lançadas como forma de angariar fundos para a família de um recentemente falecido amigo funcionário da Relapse Records. É fácil de se ficar perplexo com o que se ouve aqui, principalmente para quem esteja à espera de grindcore impiedoso. Fácil porque o que temos aqui está bem mais próximo (senão totalmente emergido) do funeral doom e drone do que propriamente de algo com blastbeats.
Embora não seja representativo do momento actual da banda – foi gravado oito anos atrás e ainda não conta com Blake Harrison no departamento dos sintetizadores – este EP não deixa de ser mais uma prova do talento e génio latente desta banda, génio esse que não está ao alcance de todos mas que resulta em mais um lançamento viciante.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Fereira
