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Entrevista aos Incantation


Activos desde 1989, os Incantation lançaram o seu 10 álbum de originais em 2014. Recém chegados da tour promocional deste lançamento, a Metal Imperium conseguiu chegar à fala com o guitarrista e vocalista do colectivo, John.


M.I. - Recém-chegados de uma tour, que experiências retiraram da mesma e como se reflectem em vocês depois da tour concluída?

Desta tour fazem parte alguns dos nossos melhores concertos. O actual line-up funcionou perfeitamente e a resposta dos fãs não foi menos de fantástica. Como podes ver estamos muito satisfeitos com o resultado do nosso contexto actual.


M.I. - O último lançamento Dirges of Elysium segue o nível de qualidade e peso devastador a que estamos habituados nos anteriores registos de Incantation. Como consideram que o álbum está a ser recebido?

O álbum está a ter uma excelente resposta, tanto da imprensa como dos fãs de Incantation antigos e actuais. Sentimo-nos bastante afortunados por durante estes anos as pessoas continuarem a gostar do que fazemos.


M.I. - Os concertos dados recentemente em Portugal (Lisboa e Porto) corresponderam às vossas expectativas?

Ambos foram bons concertos. Foi a nossa primeira vez com datas nas duas cidades numa tour e os fãs portugueses corresponderam muito bem. Esperamos regressar novamente a Portugal.


M.I. - Regressando um pouco ao passado...membros originais de formação como o Ronny Deo, na cena dos anos 90, surgiu com um novo projecto e ainda lançou um álbum que soa completamente como Incantation antigo. O que pensam sobre isso e porque aconteceram essas saídas do line-up original?

O Ronnie foi dispensado da banda, estávamos em finais de 1992. Senti que que não levava a banda com a mesma seriedade que os restantes elementos e isso poderia prejudicar-nos no futuro. Talvez tenha sido um pouco duro com ele mas apenas queria o melhor para a banda. O Jim saiu em 1993 mas pedimos-lhe que fosse o baterista de sessão para o álbum Mortal Throne of Nazarene. Acabou por sair da banda porque simplesmente não gostava de mim. Disse-lhe que respeitava a honestidade dele e lhe desejava o melhor para o futuro. O Craig saiu em 1994 depois da gravação do Mortal Throne of Nazarene. Disse-me que não queria mais tocar em Incantation a menos que o Ronnie e o Jim regressassem. Como isso não iria acontecer desejei-lhe boa sorte e ambos tomámos rumos diferentes. Acho que querem fazer algo como Incantation mas isso é com eles. Não me incomoda. São todos músicos muito talentosos e embora não tenhamos o mesmo contacto que tínhamos anteriormente, conquanto façam boa música, irei apreciar.


M.I. - Os Incantation tiveram algumas alterações de line-up ao longo dos anos. Tu és o único elemento original que ainda se mantém. Estas alterações surtem alguma consequência na composição dos álbuns?

Bom, cada line-up traz algo de especial para a dinâmica da banda. Sou o pilar e compositor principal ao longo da história da banda. Mas cada line-up dá um toque diferente ao trabalho que se faz. Tive oportunidade de tocar com excelentes músicos e sinto-me feliz por isso.


M.I. -  John agradecemos a tua simpatia e disponibilidade. Algo mais que queiras acrescentar?

Muito obrigada pelo apoio e entrevista. Saudações às hordes do death metal que apoiam a banda ao longo dos anos e a toda a gente que adquiriu o nosso novo álbum. No final do ano teremos um lançamento especial de um EP 7’, um lançamento em homenagem aos 25 anos da banda. Para mais novidades visitem a nossa página em www.incantation.com.


Entrevista por Susiana Pinto