A apresentação dos Scargod mais parece que se trata de uma banda de black/death metal ou então de metal industrial da década passada mas assim que as primeiras notas e riffs de “Book Of Lies”, o primeiro tema da estreia “Sacrilegious Symphonies”, se fazem ouvir, chegamos a outras paragens, mais death/doom para ser concreto. Isto na primeira faixa, porque na segunda já temos um death metal de contornos industriais com uma insistência estranha para usar sintetizadores instrumentos de sopro, como se de uma banda ska se tratasse, passando depois para uma secção sinfónica que não acrescenta nada à música, pelo contrário.
Ao segundo tema já se está um pouco perdido e farto por se estar perdido entre as diferentes facetas da banda. O terceira tema, uma música instrumental do género “sinfónico-de-teclado”, não ajuda a que este sentimento disperse. Depois de uma demo em 2006 e um EP em 2007, a banda demorou sete anos para lançar este trabalho mas sinceramente não se vê aqui nenhuma razão que justifique tamanha demora – claro que sabemos que os sete anos não terão sido gastos a trabalhar neste “Sacrilegious Symphonies”, ou pelo menos nisso queremos acreditar.
É um trabalho de altos medianos e de baixos profundos. E quando parece que está tudo a correr bem, como na “Nuns Faggots And Lewd Blasphemers”, surge sempre qualquer coisa disposta a deitar abaixo a boa impressão deixada. Seja o uso de lugares comuns que demonstram a falta gritante de ideias (há por aqui coisas que os Samael fizeram no século passado, nos seus piores momentos, de forma mais brilhante) seja a insistência nos sintetizadores da feira do relógio para fazer passagens electrónicas com mais azeite do que a produção anual do azeite Galo. As boas ideias aqui contidas deveriam dar para lançar um outro EP, não um álbum de estreia.
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
Ao segundo tema já se está um pouco perdido e farto por se estar perdido entre as diferentes facetas da banda. O terceira tema, uma música instrumental do género “sinfónico-de-teclado”, não ajuda a que este sentimento disperse. Depois de uma demo em 2006 e um EP em 2007, a banda demorou sete anos para lançar este trabalho mas sinceramente não se vê aqui nenhuma razão que justifique tamanha demora – claro que sabemos que os sete anos não terão sido gastos a trabalhar neste “Sacrilegious Symphonies”, ou pelo menos nisso queremos acreditar.
É um trabalho de altos medianos e de baixos profundos. E quando parece que está tudo a correr bem, como na “Nuns Faggots And Lewd Blasphemers”, surge sempre qualquer coisa disposta a deitar abaixo a boa impressão deixada. Seja o uso de lugares comuns que demonstram a falta gritante de ideias (há por aqui coisas que os Samael fizeram no século passado, nos seus piores momentos, de forma mais brilhante) seja a insistência nos sintetizadores da feira do relógio para fazer passagens electrónicas com mais azeite do que a produção anual do azeite Galo. As boas ideias aqui contidas deveriam dar para lançar um outro EP, não um álbum de estreia.
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
