Trinta anos de carreira é muito tempo mas até nem parece uma marca muito difícil de atingir se falarmos em nomes como U2, Rolling Stones, Metallica. Nomes que conseguiram um sucesso ao longo da sua carreira e que foram conseguindo suportar os problemas, internos e externos, conforme foram surgindo. No entanto se falamos em bandas que, apesar de ter conseguido sucesso e reconhecimento, nunca foram um nome a nível mundial, então aí a façanha já é mais impressionante. É o caso dos noruegueses TNT, que além de surgirem num país sem muita tradição na música pesada (pelo menos em 1992, anos depois já sabemos o que surgiu), mantiveram uma carreira sólida apesar do abalo que a música alternativa provocou no hard'n'heavy na década de noventa - tiveram um pequeno hiato mas mesmo assim lançaram três álbuns, dois deles com um certo sabor alternativo.
Este lançamento é a representação da noite especial de Junho de 2012, onde a banda reuniu-se com orquestra sinfónica de Trondheim para revisitar os pontos mais importantes da sua carreira, contando com isso também com a participação de alguns convidades especiais onde se incluem os ex-membros Dag Ingebrigtsen (o primeiro vocalista) e Tony Harnel (que foi o vocalista da fase de maior reconhecimento da banda e que o ano passado voltou a ser o vocalista após a desistência de Tony Mills), contando ainda com as participações de Dee Snider dos Twisted Sister e Hank von Helvete dos Turbonegro. Como sempre, tivemos apenas acesso à parte audio, sobre o DVD não nos podemos pronunciar.
O alinhamento percorre quase toda a carreira da banda, ficando de fora os álbuns "Firefly" de 1997, "Transistor" de 1999 - os álbuns mais alternativos - "All The Way To The Sun" de 2005 - um álbum não tão bem recebido, mais pop - e "Atlantis" de 2008. O foco acabou por ser em trabalhos como "Tell No Tales" e no primeiro álbum da banda, auto-intitulado. A orquestra teve mais protagonismo na intro na forma de um excerto da "Fanfare For The Common Man" de Copland, na balada "Northern Lights", na instrumental "Magica Lanterna" e na rendição do clássico "Sabre Dance". Os cortes entre as faixas sugerem de que não temos acesso ao álbum todo e como também não temos acesso ao DVD, não conseguimos verificar se o alinhamento dos dois formatos coincidem. Este é um trabalho que servirá para dar a conhecer uma das bandas mais históricas da Noruega de hard'n'heavy e também fazer um bom balanço da sua carreira, com o chamariz da orquestra, que não teve assim tanta influência nas versões aqui demonstradas.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Este lançamento é a representação da noite especial de Junho de 2012, onde a banda reuniu-se com orquestra sinfónica de Trondheim para revisitar os pontos mais importantes da sua carreira, contando com isso também com a participação de alguns convidades especiais onde se incluem os ex-membros Dag Ingebrigtsen (o primeiro vocalista) e Tony Harnel (que foi o vocalista da fase de maior reconhecimento da banda e que o ano passado voltou a ser o vocalista após a desistência de Tony Mills), contando ainda com as participações de Dee Snider dos Twisted Sister e Hank von Helvete dos Turbonegro. Como sempre, tivemos apenas acesso à parte audio, sobre o DVD não nos podemos pronunciar.
O alinhamento percorre quase toda a carreira da banda, ficando de fora os álbuns "Firefly" de 1997, "Transistor" de 1999 - os álbuns mais alternativos - "All The Way To The Sun" de 2005 - um álbum não tão bem recebido, mais pop - e "Atlantis" de 2008. O foco acabou por ser em trabalhos como "Tell No Tales" e no primeiro álbum da banda, auto-intitulado. A orquestra teve mais protagonismo na intro na forma de um excerto da "Fanfare For The Common Man" de Copland, na balada "Northern Lights", na instrumental "Magica Lanterna" e na rendição do clássico "Sabre Dance". Os cortes entre as faixas sugerem de que não temos acesso ao álbum todo e como também não temos acesso ao DVD, não conseguimos verificar se o alinhamento dos dois formatos coincidem. Este é um trabalho que servirá para dar a conhecer uma das bandas mais históricas da Noruega de hard'n'heavy e também fazer um bom balanço da sua carreira, com o chamariz da orquestra, que não teve assim tanta influência nas versões aqui demonstradas.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira