Michael Jessen é um jovem guitarrista dinamarquês, que chega com este “Memories” ao seu álbum de estreia, com uma competente banda a apoiá-lo. Antes que se crie logo preconceitos, convém dizer que não temos aqui o típico disco de guitarrista shredder cujo primordial objectivo é reunir todas as condições para fazer sobressair as suas qualidades técnicas. Em vez disso, temos um foco nas canções de rock/hard rock melódico de cariz clássico, também contribuindo para esse feelingo o facto de contar com Göran Eldman, ex- Yngwie Malmsteen, na voz.
Com um EP que chamou a atenção da editora alemã Massacre, Jessen conseguiu um contrato discográfico, incluindo nesta estreia as quatro músicas desse mesmo EP. Será que a qualidade destas músicas justificam a aposta da editora? A avaliar como a abertura com “Broken Heart” soa, sem dúvida. Além de juntar um forte sabor moderno, também existe espaço para muitos toques de classe no tratamento da guitarra principalmente no que aos arranjos diz respeito. Como já dissemos, o negócio aqui é o rock melódico, pelo que qualquer uma destas músicas até passava bem em qualquer rádio – esquecendo o péssimo gosto musical que existe actualmente nas rádios portuguesas de música moderna.
Não quer dizer que este trabalho seja a oitava maravilha da música moderna, mas é sintomático de uma nova geração de músicos que se mostram interessados em retomar um espírito em extinção e que era abundante nas décadas de setenta e oitenta. De uma forma natural, descontraída e acima tudo, bem conseguida. Quando assim é, o resultado só pode ser de qualidade. Temos então um novo nome a acompanhar no espectro do hard rock melódico que tem tudo para se tornar grande com álbuns tão boa onda como este “Memories”.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Com um EP que chamou a atenção da editora alemã Massacre, Jessen conseguiu um contrato discográfico, incluindo nesta estreia as quatro músicas desse mesmo EP. Será que a qualidade destas músicas justificam a aposta da editora? A avaliar como a abertura com “Broken Heart” soa, sem dúvida. Além de juntar um forte sabor moderno, também existe espaço para muitos toques de classe no tratamento da guitarra principalmente no que aos arranjos diz respeito. Como já dissemos, o negócio aqui é o rock melódico, pelo que qualquer uma destas músicas até passava bem em qualquer rádio – esquecendo o péssimo gosto musical que existe actualmente nas rádios portuguesas de música moderna.
Não quer dizer que este trabalho seja a oitava maravilha da música moderna, mas é sintomático de uma nova geração de músicos que se mostram interessados em retomar um espírito em extinção e que era abundante nas décadas de setenta e oitenta. De uma forma natural, descontraída e acima tudo, bem conseguida. Quando assim é, o resultado só pode ser de qualidade. Temos então um novo nome a acompanhar no espectro do hard rock melódico que tem tudo para se tornar grande com álbuns tão boa onda como este “Memories”.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
