Uma one-man-band que não é de black metal, aliás, mal é de metal. Não fosse a batida estranha e sintética que acompanha o primeiro tema, "We Turn Pale", e poderia dizer-se que este trabalho era oriundo da década de setenta ou até mesmo finais da de sessenta, tal não é o fuzz e a produção arcaica que emanam não só do tema mencionado como de todos os outros. Com um forte feeling psicadélico, este é um trabalho que não é preciso chegar ao fim para se ficar logo com uma ideia formada, ou pelo menos, para quem for alérgico, afastar-se logo a sete pés.
Uma bom termos de comparação seria misturarmos os primeiros álbuns de Pink Floyd com os de Deep Purple, sem esquecer um toquezinho dos The Doors (basta ouvir os teclados de "Ask Me About My Smell" para se pensar em em Ray Manzarek e no seu som característico de teclados). O principal problema é que, apesar de todas estas referências que tinham tudo para dar certo, chega-se a um certo enfado ainda o trabalho não atingiu a sua metade - e mesmo este não chegando a ter trinta e cinco minutos de duração. O principal factor que poderá ajudar a que isto aconteça são as vocalizações, carregadas com reverb. Quase que se deseja que fosse instrumental.
Ainda assim, este trabalho de Brett Sova, o homem por trás do projecto, é interessante o suficiente que agradará os que não se conseguem enquadrar na ideia da música moderna, principalmente aqueles que vêem a década de sessenta e setenta como o melhor período em termos criativos. É sempre uma ideia discutível, mas parece ser a base deste "Early Surf". Interessante, mas ainda falta aqui qualquer coisita.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Uma bom termos de comparação seria misturarmos os primeiros álbuns de Pink Floyd com os de Deep Purple, sem esquecer um toquezinho dos The Doors (basta ouvir os teclados de "Ask Me About My Smell" para se pensar em em Ray Manzarek e no seu som característico de teclados). O principal problema é que, apesar de todas estas referências que tinham tudo para dar certo, chega-se a um certo enfado ainda o trabalho não atingiu a sua metade - e mesmo este não chegando a ter trinta e cinco minutos de duração. O principal factor que poderá ajudar a que isto aconteça são as vocalizações, carregadas com reverb. Quase que se deseja que fosse instrumental.
Ainda assim, este trabalho de Brett Sova, o homem por trás do projecto, é interessante o suficiente que agradará os que não se conseguem enquadrar na ideia da música moderna, principalmente aqueles que vêem a década de sessenta e setenta como o melhor período em termos criativos. É sempre uma ideia discutível, mas parece ser a base deste "Early Surf". Interessante, mas ainda falta aqui qualquer coisita.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
