Depois de analisarmos o single "Slaglord" recentemente, chega a vez de falarmos do álbum de onde é retirado. Este regresso até parece não impressionar com "Skaubror", principalmente pela língua norueguesa. Nem todos terão o mesmo problema, mas quando começo a ouvir este tema penso em Vintersorg, Borknaggar ou outras propostas de metal que juntem o elemento épico e folk. Não é de todo o foco da banda norueguesa, pelo que esta confusão ainda demora algumas faixas a ser desfeita. No entanto, aparte disto, não se pode dizer que o som da banda seja banal. Apesar de ser uma fusão de rock e metal, existe por aqui muito a ouvir e a perceber, muito que não se consegue apanhar à primeira audição.
Tendo o imediatismo do punk do seu lado, juntando à distorção do metal e a um certo sabor rock/pop nas melodias vocais, este é um trabalho que teria um potencial comercial enorme, não fosse o pequeno pormenor da linguagem escolhida ter sido a sua língua natal em vez do inglês como anteriormente. Definitivamente vai fazer com que isso afecte a sua recepção, o que é pena, já que, instrumentalmente, este trabalho merecia chegar a todo lado, sem a barreira da linguagem. Temas como "Groms", "Langsint (Og Tresk)" e "Sjøldestruksjon" e evidenciam bem a forma como as músicas, com melodias simples, têm estruturas bastante complexas, que poderão surpreender os mais preconceituosos.
Um trabalho que exige muitas audições, de mente aberta, e que a cada uma garante-se que se terá a devida recompensa. Vai crescendo a cada vez que se ouve e chegará a um ponto em que não importará mais em que língua estão a cantar, apesar da natureza da língua aparentar não ser a ideal para este tipo de som. Boa surpresa (por não ser afectado pela escolha de língua) e bom regresso (não perdendo as capacidades para fazer grandes canções).
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Tendo o imediatismo do punk do seu lado, juntando à distorção do metal e a um certo sabor rock/pop nas melodias vocais, este é um trabalho que teria um potencial comercial enorme, não fosse o pequeno pormenor da linguagem escolhida ter sido a sua língua natal em vez do inglês como anteriormente. Definitivamente vai fazer com que isso afecte a sua recepção, o que é pena, já que, instrumentalmente, este trabalho merecia chegar a todo lado, sem a barreira da linguagem. Temas como "Groms", "Langsint (Og Tresk)" e "Sjøldestruksjon" e evidenciam bem a forma como as músicas, com melodias simples, têm estruturas bastante complexas, que poderão surpreender os mais preconceituosos.
Um trabalho que exige muitas audições, de mente aberta, e que a cada uma garante-se que se terá a devida recompensa. Vai crescendo a cada vez que se ouve e chegará a um ponto em que não importará mais em que língua estão a cantar, apesar da natureza da língua aparentar não ser a ideal para este tipo de som. Boa surpresa (por não ser afectado pela escolha de língua) e bom regresso (não perdendo as capacidades para fazer grandes canções).
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
