Os norte-americanos Secrets Of The Sky deram um pouco nas vistas com o seu álbum de estreia dois anos atrás. Pelo menos o suficiente para atrair a atenção da Metal Blade que agora lança-lhes o segundo álbum, “Pathway”. Para quem chegou agora até este nome, Secrets Of The Sky é sinónimo de death/doom à boa maneira dos melhores momentos do início de carreira de bandas como Katatonia e em parte Agalloch – ou seja, sensibilidade, peso e melancolia, mas sem cair nunca na lamechice desgarrada. Composto por treze músicas que vão intercalando alguns temas épicos (“Three Swords” trata logo de agarrar o ouvinte no início do álbum) com breves interlúdios ou músicas mais pequenas (como a bonita “Another Light”).
É um trabalho que poderá apelar à nostalgia de alguns apreciadores do death/doom melódico e que já se cansaram de ver as suas bandas favoritas a mudarem lentamente o seu som, mas não se trata de algo retro nem nada que se pareça. “Pathway” insere-se perfeitamente nos dias de hoje e naquilo que o estilo representa actualmente. Muito culpa dos excelente instrumentistas e da voz de Garett Gazay que imprime uma dinâmica fora do comum em todos os temas onde intervém. Não é comum álbuns com tamanha intensidade emocional se tornem viciantes – para aqueles que têm coração, esta coisa da depressão cansa um pouco – no entanto, não há lugar para cansaço aqui, já que melancolia é de tal forma bela que se torna viciante.
Secrets Of The Sky finalmente chegaram a uma editora onde podem ascender a lugares mais cimeiros no género onde se movem. A qualidade aqui evidenciada deixa um futuro em aberto para uma banda com um talento incomum para fazer verdadeiras canções, quer tenham três, quer tenham nove minutos. “Pathway” é um álbum que representa a maturidade de um diamante em bruto do death/doom melódico mundial.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira
É um trabalho que poderá apelar à nostalgia de alguns apreciadores do death/doom melódico e que já se cansaram de ver as suas bandas favoritas a mudarem lentamente o seu som, mas não se trata de algo retro nem nada que se pareça. “Pathway” insere-se perfeitamente nos dias de hoje e naquilo que o estilo representa actualmente. Muito culpa dos excelente instrumentistas e da voz de Garett Gazay que imprime uma dinâmica fora do comum em todos os temas onde intervém. Não é comum álbuns com tamanha intensidade emocional se tornem viciantes – para aqueles que têm coração, esta coisa da depressão cansa um pouco – no entanto, não há lugar para cansaço aqui, já que melancolia é de tal forma bela que se torna viciante.
Secrets Of The Sky finalmente chegaram a uma editora onde podem ascender a lugares mais cimeiros no género onde se movem. A qualidade aqui evidenciada deixa um futuro em aberto para uma banda com um talento incomum para fazer verdadeiras canções, quer tenham três, quer tenham nove minutos. “Pathway” é um álbum que representa a maturidade de um diamante em bruto do death/doom melódico mundial.
Nota: 8.4/10
Review por Fernando Ferreira
