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Mikael Åkerfeldt defende que os Opeth não são apenas uma máquina de fazer dinheiro


Mikael Åkerfeldt falou recentemente numa entrevista, sobre a evolução do som da banda e da respectiva reacção dos fãs. Segue a análise do líder dos Opeth:

"Eu lembro-me que, na Suécia, um tipo bêbado abordou-me e disse: "O que raio estás a fazer? És tão talentoso, tens a melhor voz para isto e agora estás a fazer esta merda (referindo-se aos vocais limpos)". E eu respondi: "Bem, eu senti apenas que, por agora, não conseguiria compor bom material com aquele estilo, e não conseguiria engendrar qualquer coisa que achasse interessante". Ele olhou para mim e parou por uns dez segundos, o que pareceu uma eternidade, e finalmente virou-se para mim e perguntou: "Mas por que é que não fazes coisas pesadas?" (risos).

"Num nível estritamente comercial, se quiséssemos evitar qualquer tipo de confronto, faríamos música que nós achamos que os fãs querem ouvir; discos como "Blackwater Park" e "Ghost Reveries" surgiram segundo essas mesmas premissas, portanto é assim que queremos continuar a trabalhar. Nós não somos uma empresa, nós não vemos esta banda como uma máquina de fazer dinheiro ou como um plano para dominar o mundo; nós não somos homens de negócios, nós somos músicos e artistas e o nosso interesse pela música é puro."

Por: Bruno Porta Nova - 13 Julho 15