Ainda recentemente falámos aqui dos finlandeses Ancestor Blood, a propósito do split com os Heervader, e ei-los aqui de volta, com a sua proposta algo melódica de black metal. “Hyperborea” faz-nos recuar até aos meados da década de noventa onde o black metal com teclados em profusão era muito bem visto. A banda surgiu posterior a essa época mas encarna na perfeição esse espírito, embora tenha que se dizer que não é propriamente uma proposta em que os mais exigentes poderão associar à vertente que de bestial passou a besta (ou seja Cradle Of Filth e Dimmu Borgir). Os teclados têm um peso importante no som final mas não é o que podemos chamar de uma sonoridade mais… comercial.
Aquilo que há a salientar, logo assim à primeira, é que os Ancestors Blood, como a maior parte da população finlandesa, são excelentes músicos, o que dá logo a ideia do calibre da música aqui contida, tecnicamente irrepreensível, assim como possui uma produção totalmente adequada ao seu som. A principal questão é que “Hyperborea” corresponde bem aos requisitos do género, está bem conseguido e a sua audição flui muito bem. Só tem, no entanto, um pequeno problema… não é propriamente memorável. Isto é, no final de o ouvirmos, não há propriamente um momento que fique registado.
E isso, que, normalmente, até constitui um problema, até acaba por não o ser aqui, já que é um disco que facilmente se volta a ele para mais tentativas, sem grande esforço. Os nossos momentos favoritos acabam por ser as ligeiramente contemplativas e muito melódicas “Autumn (Metsäpirtti Part II) e “Rite Of Passage”, que representam muito bem todo o potencial que a banda consegue ter. Este é um trabalho que confirma os finlandeses como uma força a ter em conta no black metal melódico, se é que já não o eram antes. Nota positiva para os solos inspirados de guitarra.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Aquilo que há a salientar, logo assim à primeira, é que os Ancestors Blood, como a maior parte da população finlandesa, são excelentes músicos, o que dá logo a ideia do calibre da música aqui contida, tecnicamente irrepreensível, assim como possui uma produção totalmente adequada ao seu som. A principal questão é que “Hyperborea” corresponde bem aos requisitos do género, está bem conseguido e a sua audição flui muito bem. Só tem, no entanto, um pequeno problema… não é propriamente memorável. Isto é, no final de o ouvirmos, não há propriamente um momento que fique registado.
E isso, que, normalmente, até constitui um problema, até acaba por não o ser aqui, já que é um disco que facilmente se volta a ele para mais tentativas, sem grande esforço. Os nossos momentos favoritos acabam por ser as ligeiramente contemplativas e muito melódicas “Autumn (Metsäpirtti Part II) e “Rite Of Passage”, que representam muito bem todo o potencial que a banda consegue ter. Este é um trabalho que confirma os finlandeses como uma força a ter em conta no black metal melódico, se é que já não o eram antes. Nota positiva para os solos inspirados de guitarra.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
