O nome sugere-nos black metal melódico ou sinfónico. A capa, um misto entre o género anterior e o heavy metal manhoso. E o que é que temos? Death metal com tiques irritantes de deathcore e/ou djent. Ou seja, 1 + 1 = 3. Até aqui não há problema. A questão é quando o 3 é irritante como tudo, daquele irritante que faz doer a cabeça. Este EP é a estreia dos islandeses Cult Of Lilith e, para não fazer perder tempo a ninguém, é mau. Não é que os músicos não saibam tocar - em termos técnicos é quase impecável. É mesmo a falta de maturidade e originalidade que cada um destes temas transpira.
Essa falta de maturidade revela-se em momentos como na "Abaddon", o primeiro tema do EP, em que temos o momento black metal. A voz rasgada, os teclados manhosos. É o tal black metal que o nome sugeria. Só que ele surge como se tivesse sido colado por cima, ou como se tivesse sido captado através de uma estação de rádio e alguém naquele momento tivesse sintonizado outra coisa qualquer. Este é apenas um exemplo, o mais forte, mas depois temos muitos momentos em que simplesmente é aborrecido. Salve-se algumas passagens instrumentais mais dignas de valor (mas que também tendem a descair para a masturbação técnica) e o que temos é simplesmente...
Fraquinho, fraquinho.
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
Essa falta de maturidade revela-se em momentos como na "Abaddon", o primeiro tema do EP, em que temos o momento black metal. A voz rasgada, os teclados manhosos. É o tal black metal que o nome sugeria. Só que ele surge como se tivesse sido colado por cima, ou como se tivesse sido captado através de uma estação de rádio e alguém naquele momento tivesse sintonizado outra coisa qualquer. Este é apenas um exemplo, o mais forte, mas depois temos muitos momentos em que simplesmente é aborrecido. Salve-se algumas passagens instrumentais mais dignas de valor (mas que também tendem a descair para a masturbação técnica) e o que temos é simplesmente...
Fraquinho, fraquinho.
Nota: 3/10
Review por Fernando Ferreira
