Álbum de estreia de mais uma banda de death metal melódico. Não é uma forma muito animadora de iniciar uma crítica, pois não? Mas é inevitável, devido à elevada quantidade de bandas dentro do género que surgem, mas o pior nem é isso, o pior é mesmo quando temos bandas que se intitulam de death metal melódico e depois não passam de metalcore requentado. E é com essa expectativa com que abordamos esta estreia, “The Insatiable Weakness”, embora acabemos por ficar surpreendidos.
Não se pode dizer que a banda não sofra os males do metalcore requentado, afinal temos a produção quase plástica (não completamente, mas moderna o suficiente para chegar lá perto, ficando, no entanto, numa posição ainda segura), temos as vozes limpas e as passagens dignas de música pop/rock à la Linkin Park nos dias felizes. No entanto existe por outro lado uma grande aura (e muito conteúdo) que seria mais passível de encontrar numa banda de metal progressivo do que propriamente de death metal melódico.
E é nesse ponto que esta estreia triunfa. Faz a diferença em relação ao resto da concorrência e deixa-os literalmente a comer pó. Todavia, não é possível de dizer que este seja um trabalho que nos preencha por completo, até porque a voz limpa de Jessie Santos é tão dentro daquilo que a música moderna nos apresenta que fica-se sempre com a sensação de que algumas das músicas seriam bem melhores se fossem simplesmente instrumentais. Uma boa surpresa para quem esperava mais algo metalcore, mas ainda não é o álbum que nos vai marcar. Existe, de qualquer forma, talento para que isso possa acontecer no futuro.
Nota: 6.9/10
Review por Fernando Ferreira
Não se pode dizer que a banda não sofra os males do metalcore requentado, afinal temos a produção quase plástica (não completamente, mas moderna o suficiente para chegar lá perto, ficando, no entanto, numa posição ainda segura), temos as vozes limpas e as passagens dignas de música pop/rock à la Linkin Park nos dias felizes. No entanto existe por outro lado uma grande aura (e muito conteúdo) que seria mais passível de encontrar numa banda de metal progressivo do que propriamente de death metal melódico.
E é nesse ponto que esta estreia triunfa. Faz a diferença em relação ao resto da concorrência e deixa-os literalmente a comer pó. Todavia, não é possível de dizer que este seja um trabalho que nos preencha por completo, até porque a voz limpa de Jessie Santos é tão dentro daquilo que a música moderna nos apresenta que fica-se sempre com a sensação de que algumas das músicas seriam bem melhores se fossem simplesmente instrumentais. Uma boa surpresa para quem esperava mais algo metalcore, mas ainda não é o álbum que nos vai marcar. Existe, de qualquer forma, talento para que isso possa acontecer no futuro.
Nota: 6.9/10
Review por Fernando Ferreira
