Os mestres estão de volta. E de que maneira. Um EP, um tema, trinta e dois minutos. Para os conhece de nome, poderá pensar que trinta e dois minutos é demasiado tempo de death metal técnico. Para os Gorguts, nenhum tempo é demasiado e nenhuma missão é arriscada, embora saibamos de antemão que a sua música não é, definitivamente, para todos. E ainda bem. Enquanto a banda cessou funções, o seu nome tornou-se culto – e não é sempre assim? – e quando voltaram, esse regresso foi aplaudido quase unanimemente. De lá até então, a banda apenas tinha lançado nova música com “Colored Sands” em 2013, mas esse silêncio foi quebrado com este EP. Quebrado da melhor maneira, acrescente-se.
A banda surge com uma pujança e uma finesse invejáveis, tendo como resultado uma peça que até podemos considerar que é, além do óbvio death metal experimental e técnico, progressivo, já que a faixa em questão é uma autêntica viagem, que flui da melhor maneira, sem haver nada que se sinta como forçado. Podemos considera-lo apenas como um EP, mas este “simples” EP tem mais impacto que muitos álbuns. Porra, que muitas discografias inteiras. A fasquia fica elevada até a um ponto que parece ser superado, mas também os Gorguts já nos ensinaram a esperar o impossível.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
A banda surge com uma pujança e uma finesse invejáveis, tendo como resultado uma peça que até podemos considerar que é, além do óbvio death metal experimental e técnico, progressivo, já que a faixa em questão é uma autêntica viagem, que flui da melhor maneira, sem haver nada que se sinta como forçado. Podemos considera-lo apenas como um EP, mas este “simples” EP tem mais impacto que muitos álbuns. Porra, que muitas discografias inteiras. A fasquia fica elevada até a um ponto que parece ser superado, mas também os Gorguts já nos ensinaram a esperar o impossível.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
