Dia 12/08 – Dia 4
A começar este quarto e último dia de festival tivemos os nacionais Stonerust. Provenientes de Cascais, este grupo de stoner rock demonstrou grande entusiasmo por estar a ter uma grande oportunidade como esta.
Apesar de ainda estar pouco movimento no recinto, a banda deu o seu melhor e justificou com um concerto interessante e com atitude de rockalhada à antiga a oportunidade que lhes foi dada. Um bom começo de tarde/noite.
Apesar de ainda estar pouco movimento no recinto, a banda deu o seu melhor e justificou com um concerto interessante e com atitude de rockalhada à antiga a oportunidade que lhes foi dada. Um bom começo de tarde/noite.
Os galegos Dark Embrace e o seu metal mais melódico/gótico foram o ato que se seguiu.
Após uma passagem pelo nosso país o ano passado pelo Santa Maria Summer Fest, regressaram para um concerto interessante e refrescante – e com um novo álbum na bagagem, “The Call Of Wolves” lançado no final do ano passado. Foi uma boa prestação ao vivo que já reuniu um número maior de curiosos.
Adição de última hora ao cartaz, após o cancelamento de Sinister, a banda de black metal suíça Schammasch acabou por ser uma das grandes surpresas deste dia. Envoltos em teatralidade, a banda proporcionou-nos um espetáculo de excelente qualidade a todos os níveis. Foi um concerto de black metal poderosíssimo e intenso que nos envolveu numa aura negra ao som de temas como “Metatonia” ou “Chimerical Hope”.
Depois da missa negra, veio o som mais “teenager” dos Feed the Rhino, uma banda de metalcore.
Apesar da sua atitude em palco ser de quem se sente confortável a comandar as hostes na plateia, musicalmente deixou muito a desejar. Foi um concerto que cumpriu com o esperado e que foi do agrado dos fãs deste tipo de som e pouco mais que isso. Apesar disso, esses “poucos mas bons” deram tudo de si e acompanharam a energética banda com muito mosh, e até mesmo com uma wall of death provocada pelo vocalista.
Apesar da sua atitude em palco ser de quem se sente confortável a comandar as hostes na plateia, musicalmente deixou muito a desejar. Foi um concerto que cumpriu com o esperado e que foi do agrado dos fãs deste tipo de som e pouco mais que isso. Apesar disso, esses “poucos mas bons” deram tudo de si e acompanharam a energética banda com muito mosh, e até mesmo com uma wall of death provocada pelo vocalista.
Com muito carisma e boa disposição em palco, o músico e os seus companheiros foram recebidos em pompa e circunstância pelo público. A setlist trouxe alguns clássicos como o grandioso “Hail and Kill”, bem como um tema novo – “Fistfull of Hell” – retirado do novo trabalho de originais “By Blood Sworn”.
Um concerto que decreto cumpriu com as expectativas até dos mais exigentes.
A setlist ajudou à animação, tendo a banda percorrendo um pouco todos os álbuns da sua carreira, sem esquecer o seu mais recente trabalho “Howling, for the Nightmare Shall Consume” – o pretexto para este concerto.
Nem a chuva que começou a cair por breves momentos ou o cansaço depois de quatro dias de festival estragaram o gigantesco moshpit que se formou.
Foi uma atuação bastante energética por parte da banda, que se mostrou bastante comunicativa e monstruosa em palco.
Em jeito de balanço e resumo final podemos começar por apontar que o grande ponto fraco desta edição do Vagos foi o som. No entanto, apesar desta situação há muitos aspetos a destacar pela positiva, nomeadamente o espírito de amizade que se faz sentir e o excelente ambiente vivido na maioria dos concertos. Há que destacar também o grande profissionalismo da equipa por detrás do festival, com uma nota especial para a equipa de imprensa e comunicação que nos facilitaram imenso o trabalho e foram de uma simpatia extrema. O recinto continua a crescer e a adição de um segundo palco foi um passo na direção certa. No entanto, fica a questão no ar – será que 4 dias de concertos valerá a pena? Houve muita surpresa boa neste cartaz, mas também ficou a sensação que houve bandas que só lá estavam a fazer número. Uma maior aposta em qualidade em vez de quantidade (sendo que a qualidade muitas das vezes é subjetiva) seria um ponto a considerar.
O balanço desta edição é com nota positiva, ficando apenas uns pequenos detalhes que a organização poderá vir a alterar de forma a crescer ainda mais com o festival e reforçar o elevado nível de qualidade do mesmo. Para o ano há mais, e lá estaremos!