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Ghost - Tobias Forge considera que a imagética satânica da banda é-lhe 'completamente natural'


Numa recente entrevista concedida à rádio norte-americana 97.1 The Eagle, o líder dos Ghost, Tobias Forge, foi questionado sobre as vantagens ou desvantagens comerciais da estética satânica da banda, ao qual respondeu o seguinte:

"Existem obviamente vários aspetos da nossa imagem e conteúdo lírico, mesmo que não seja tão literal quanto algumas pessoas possam achar. Os Ghost nunca tiverem isso em mente. Em primeiro lugar e acima de tudo, foi uma ideia estética. Houve algumas mudanças que foram feitas com a premissa de serem mais bem sucedidas. Inicialmente, tive a ideia de que não iríamos dar entrevistas. E como é que comercializamos o disco? De certa forma, encontras logo ali um obstáculo.

"Cresci a ouvir heavy metal, muito heavy metal com inúmeras conotações satânicas - desde muito subtis a completamente explícitas. Especialmente na minha adolescência, passei o tempo a comercializar cassetes, a tocar em bandas de death metal, e pertenço muito àquela cena. Por isso, para mim, criar uma banda que tinha uma imagem satânica, era como jogar em casa; tenho feito isso desde os meus 11 anos, porque eu cresci a ouvir coisas assim. Os meus livros da escola estavam cheios de cruzes invertidas e zombies e coisas assim, portanto, para mim, era muito natural. Após o posterior aparecimento de algum tipo de sucesso comercial com os Ghost, tive de alguma maneira ajustar um pouco o meu foco, porque realmente não me dei conta de quão estranho e pouco ortodoxo é, acho eu, de um ponto de vista do rock mainstream. Foi completamente natural para mim. Eu cresci com isso. É daí que eu venho."

Por: Bruno Porta Nova - 07 Novembro 18