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Reportagem: HochiminH + Pull The Trigger + Galvana @ ARCM, Faro - 19/02/2022




No passado dia 19 de fevereiro visitámos a Associação Recreativa e Cultural de Músicos de Faro, para fazer uma reportagem sobre o projeto criado pelos sócios Jorge Santos e Knox Pestana, projeto este que regressou à Associação após um interregno forçado, para continuar a quebrar preconceitos. Depois de uma muito bem-sucedida primeira edição, trouxeram, desta vez, uma edição mais direcionada para o “dark”, a sua cultura, peso e diferença, representado através do “Welcome to the Dark Side. We don't have cookies!”, sendo uma matiné de Hard Rock, Metal, Tattoos, Photo Shoot Live, Techno e D'n'b.

A matiné começou primeiramente na Sala *SIGA*, onde se encontravam o DJ Carlos Vilhena - a passar o som da tarde -, o tatuador Eduardo Vieira (Estúdio SON OF ART) - a tatuar ao vivo - e uma Sessão de Photo Shoot Live com as modelos Demonia Suicide Girl e Joana Garcia Alvernaz. O final de noite e encerramento do evento esteve a cargo do DJ Zezalien.

A primeira banda a entrar em palco, desta vez já na Sala *MORCEGO*, foram os Galvana, banda com um rock pesado. Estivemos de tarde brevemente à conversa com André Cardoso, vocalista da banda, onde falou que trariam entre 5 a 6 temas novos para apresentar, dado que, durante a pandemia, dedicaram-se a escrever e compor novas canções.

Para a sua atuação começaram por apresentar um tema novo, o "Covid". A banda é muito enérgica em palco, André é um excelente frontman, sempre em movimento e sempre a puxar pelo público. Apresentaram os outros novos temas, entre os quais "Rutura", convidando Skatro dos HochiminH a participar no mesmo. Deixaram os seus agradecimentos aos organizadores, às bandas e pessoal envolvido e ao público que compareceu. Passaram por temas mais antigos como "Rust", "Face The Sin" e terminaram a sua vibrante atuação com a "Take The Dare", onde, para terminar em grande, André acabou esticado no chão do palco. É uma banda que estou desejosa de voltar a ver ao vivo.


as usuais trocas de equipamento foi a vez de Pull The Trigger, que vinham com muita vontade de mostrar material novo, após este longo afastamento dos palcos. De tarde, também estivemos a falar um pouco com o vocalista da banda, o Dirty King, que nos contou que iriam apresentar três temas novos: "Underestimated", "Sickstraw" e "Riot". Estes, farão parte do novo álbum que já se encontra a ser gravado. Começaram a sua atuação com o tema "2.0", single que já teria sido lançado durante a pandemia. Esta banda faz jus ao seu nome e em palco disparam som e palavras por todo lado. A festa rija tinha começado e o público rapidamente aderiu ao som forte e bélico que a banda traz na bagagem. Não exagero, o palco bem que trepidava mais que o costume. Se era uma matiné de peso, os PTT bem que o trouxeram e descarregaram a belicosidade toda no público, que, primeiro calmamente, mas depois mais freneticamente faziam circle pits e subiam ao palco para o stage dive e crowdsurf. Tempo para os usuais agradecimentos a todos envolvidos e para terminar como deve de ser, a banda, que debita tanta força, conseguiu trazer a “casa abaixo”, dado que a força era tal que o quadro não se aguentou e a energia desligou-se abruptamente, deixando o público a assobiar de alegria por tal feito.


Nova troca de material e os HochiminH apresentaram-se em palco com a sua usual boa disposição e energia. Anunciaram que o seu atual baterista não pode comparecer, mas que felizmente apelaram no dia anterior a Bruno Reis, que, mais uma vez veio preencher um espaço tão importante na atuação ao vivo. Trouxeram consigo novamente a apresentação integral do álbum "This Is Hell". De referir que na "Paralyse" o Guilherme, filho do vocalista subiu ao palco, para o seu primeiro stage dive e crowdsurf, sendo assim iniciado nestas andanças. Ele também teve oportunidade de participar com a banda no tema "Madness", sempre com um grande à vontade. Tocaram o EP "Ashes" todo. Muita correria e muita adrenalina, como sempre injetada no público pelo frontman, público este que não se coíbe sempre de participar. No final da noite as usuais negociações para que se faça um bis a um tema, que neste caso foi a Wasted. A banda agradeceu também a todos envolvidos e prometeram regressar. 

Uma Matiné com um gosto diferente, não só com músicas, mas com atividades paralelas e espero já a próxima. Fomos, como sempre, graciosamente recebidos na Associação pelo seu staff e agradeço, em meu nome e da Metal Imperium, a oportunidade dada para podermos fazer esta reportagem. Até á próxima aventura.


Reportagem por Sabena Costa
Agradecimentos: Associação Recreativa e Cultural de Músicos