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Meshuggah - "Koloss" Review

Os Meshuggah são um exemplo perfeito de uma de banda com uma sonoridade única e original, o que os torna numa das bandas de Metal mais importantes das últimas duas décadas.

Outro das características dos suecos é o facto de virem construindo uma carreira repleta de grandes lançamentos, onde é praticamente impossível apontar um disco fraco, ou até mesmo um que seja menos bem conseguido.

Perante todos estes atributos da banda sueca é então evidente a grande importância e impacto que “Koloss”, sétimo álbum da banda, tem nos lançamentos agendados para 2012. A expectativa é também ela enorme, e novamente os Meshuggah não desiludiram, e lançaram mais um colosso.

“Koloss” não é propriamente um trabalho de grande inovação no som da banda e que os catapulte para um outro nível, mas antes um álbum que continua na senda daquilo que a banda vem fazendo ao longo dos seus mais de 20 anos de carreira. Os contratempos cortantes, a polirritmia e a complexidade continuam lá, só que desta vez a banda carrega mais na tecla do groove, tornando o álbum um bocado mais acessível e directo, existindo ainda margem para experimentalismos do costume.

Músicas como “The Demons Name is Surveillance”, “Demiurge” ou “Do not Look Down” destacam-se num álbum bastante coeso, e certamente que têm tudo para se tornar novos hinos da banda, ombreando facilmente com clássicos como a recente “Bleed” ou a carismática “New Millenium Cyanide Christ”.

“Koloss”, não sendo propriamente um álbum brilhante, é acima de tudo um álbum que mantém a bitola alta para os Meshuggah, e que é feito para agradar aos fãs da banda, e que certamente manterá o estatuto da banda inalterado. Mantem a qualidade de álbuns anteriores como “Obzen” ou “Nothing”, mas, contudo, ficará seguramente uns furos abaixo dos clássicos “Destroy Erase Improve” ou “Chaosphere”.


Nota: 8.3/10


Review por Pedro Reis