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Entrevista aos Havok

Já lá tinha ido um dia do Areeiro Open Air. No final deste segundo dia, pouco depois dos Havok terem chegado ao recinto, concederam-nos com uma grande simpatia, uns breves minutos de conversa. Uma pequena conversa com David Sanchez, vocalista/guitarrista dos thrashers oriundos do Colorado.

M.I. - Antes de mais, muito obrigado pela entrevista concedida! Como tem estado a ser esta vossa tour europeia?

Tem estado a ser muito boa! Aliás… melhor do que esperávamos! Os concertos têm estado todos a correr bem.

M.I. - É o vosso segundo concerto em Portugal. Como tem sido o vosso feedback em relação ao país?

Ontem actuámos em Loulé, no Algarve. Muitas pessoas, muita energia, e assim correu tudo bem. Além da simpatia das pessoas, uma característica que destaca Portugal de muitos outros países por onde passámos, é a comida. É mesmo muito boa!

M.I. - O Time Is Up é tomado como o vosso melhor e mais completo álbum. Concordas?

Bem… nós só temos dois álbuns… (risos).
Mas comparando, e na minha opinião, o Time is Up é claramente melhor que o Burn, além de ser mais completo e mais coeso.

M.I. - No entanto, para vocês parece que não há descanso, sendo que já consta mais um EP fresco no vosso catálogo. Por ter só duas originais, mete-se um pouco a questão se as duas faixas da vossa autoria serão ‘restos’ do "Time Is Up", ou se é mesmo algo que compuseram com o objetivo de dar mais um cheirinho do que aí vem no que toca a longa-durações. Podes esclarecer-nos?

Não temos qualquer tipo de restos do "Time Is Up". São mesmo músicas novas!

M.I. - Existem letras no ‘Time Is Up’ que abordam os “assuntos típicos das bandas de Thrash”. No entanto, ao ler-se/ouvir-se a letra da ‘Scumbag In Disguise’ vem-nos logo a ideia de algo menos normal nisto. Esta letra nasceu de alguma experiência passada?

A ‘Scumbag In Disguise’ é inspirada numa situação que nos aconteceu no passado, onde um tipo usava a internet como escudo. Ou seja, falava mal de nós, criticava-nos, e isso… Depois ao estar pessoalmente connosco, limitava-se ao “Olá, tudo bem?! O vosso trabalho está fantástico!”. É dirigida, assim, aos “heróis da internet”. Os sem-vida estão disfarçados… ou escondidos. A internet tem disto. (risos)

M.I. - Acerca do futuro da banda, o que podes adiantar? Novo álbum, por exemplo?

Convém que o componhamos primeiro! (risos)
Temos andado na estrada durante muito tempo, portanto quando voltarmos a casa, é uma grande possibilidade que voltemos a compor.

M.I. - E a última pergunta, a inevitável (risos). Qual é a vossa mensagem para os fãs portugueses?

Obrigado a todos pelo apoio! Continuem assim!

Entrevista por Diogo Marques