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"From The Vaults Vol.I", como o próprio nome indica, é a primeira parte de uma colectânea que reúne versões alternativas de músicas já lançadas assim como outras inéditas/novas, sem falar nas covers. Então no departamento das faixas regravadas temos a "Inverse", tendo sido acrescentadas vocalizações que a original não tinha. A "111 Degree Heat Index" é na verdade a "A 110 Degree Heat Index do EP "No Ending 110 Degree Heat Index", regravada e sem grandes mudanças. O mesmo se passa com a "Between Silence And Sound II", regravação da "Between Silence And Sound", originalmente no álbum "Time Will Fuse Its Worth" de 2006, se bem que esta contém mais alguns arranjos adicionais em relação ao tema original..
De seguida, temos uma faixa inédita, "Paranoid Tempo", uma música antiga que foi gravada especificamente para este lançamento. Uma faixa curta (não chega aos dois minutos e trinta segundos), com um feeling bastante straight forward, melodia quase punk rock (do sujo mas mesmo assim) e que funciona muito bem para dar dinâmica a esta compilação. "End Truth", mais uma faixa inédita, esta mesmo nova, que vai crescendo de um início atmosférico e calmo, para um sítio bem mais intenso. Um riff memorável e linhas vocais melódicas que resultam na perfeição hipnótica que se quer e se espera do grupo americano. "Bottom Line II", como o próprio título deixa antever, é uma regravação da "Bottom Line" do álbum "To Walk A Middle Curse" de 2005.
"Wavering" é uma mais uma música antiga regravada para esta compilação, pesada, suja, feia, sem contemplações. "Bass Salts" é um curto instrumental, sem grande interesse ou relevância. Depois, a fechar com chave de ouro, temos a cover dos Buzzo-ven, com uma intensidade sufocante que ultrapassa o original. O mesmo se pode dizer da cover dos Pink Floyd, "Set The Controls For The Heart Of The Sun", pesada, intensa, mais rápida que o original, com um feeling de metal sujo mas que não subverte o original. Uma grande homenagem que para quem gosta de Pink Floyd e de sludge terá que apreciar obrigatoriamente. A terminar temos a faixa cujo título resume bem a sua essência : "Drum Jam", que serve bem para mostrar o porquê da banda ter dois bateristas.
Uma compilação disfarçada e acaba por ser a melhor forma de fazer render o peixe, mostrando que a banda se empenhou em premiar os seus fãs com algo de valor, algo diferente, de raro. Não é um best of, porque também os Kylesa são daquelas raras bandas que provavelmente encontra em dois fãs, dois alinhamentos diferentes e "clássicos". Como tal, esta solução é bem mais inteligente e sem dúvida que interessante. Essencial para fãs e iniciados.
De seguida, temos uma faixa inédita, "Paranoid Tempo", uma música antiga que foi gravada especificamente para este lançamento. Uma faixa curta (não chega aos dois minutos e trinta segundos), com um feeling bastante straight forward, melodia quase punk rock (do sujo mas mesmo assim) e que funciona muito bem para dar dinâmica a esta compilação. "End Truth", mais uma faixa inédita, esta mesmo nova, que vai crescendo de um início atmosférico e calmo, para um sítio bem mais intenso. Um riff memorável e linhas vocais melódicas que resultam na perfeição hipnótica que se quer e se espera do grupo americano. "Bottom Line II", como o próprio título deixa antever, é uma regravação da "Bottom Line" do álbum "To Walk A Middle Curse" de 2005.
"Wavering" é uma mais uma música antiga regravada para esta compilação, pesada, suja, feia, sem contemplações. "Bass Salts" é um curto instrumental, sem grande interesse ou relevância. Depois, a fechar com chave de ouro, temos a cover dos Buzzo-ven, com uma intensidade sufocante que ultrapassa o original. O mesmo se pode dizer da cover dos Pink Floyd, "Set The Controls For The Heart Of The Sun", pesada, intensa, mais rápida que o original, com um feeling de metal sujo mas que não subverte o original. Uma grande homenagem que para quem gosta de Pink Floyd e de sludge terá que apreciar obrigatoriamente. A terminar temos a faixa cujo título resume bem a sua essência : "Drum Jam", que serve bem para mostrar o porquê da banda ter dois bateristas.
Uma compilação disfarçada e acaba por ser a melhor forma de fazer render o peixe, mostrando que a banda se empenhou em premiar os seus fãs com algo de valor, algo diferente, de raro. Não é um best of, porque também os Kylesa são daquelas raras bandas que provavelmente encontra em dois fãs, dois alinhamentos diferentes e "clássicos". Como tal, esta solução é bem mais inteligente e sem dúvida que interessante. Essencial para fãs e iniciados.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
