Projecto a solo de Dr. Ape, dos Dr. Living Dead! e quando digo a solo, é mesmo a solo já que ele é o único membro responsável, tocando guitarra, baixo, bateria e cantando, ficando espaço apenas para algumas participações especiais, entre elas, as de Thomas Zwijsen, guitarrista lead da banda de Blaze Bayley; o próprio Blaze Bayley (na faixa título), Tor Nyman, ex-guitarrista dos Autopsy Torment e Oppression, Johannes Wanngren (mais conhecido como Dr. Toxic dos Dr. Living Dead!).
Segundo Dr. Ape, as principais influências que estão na base deste trabalho conceptual sobre a vida do místico russo Rasputin (e a personagem histórica acaba por fazer também do lote de influências, de acordo com o... Dr. Ape), são Iron Maiden, Black Sabbath e Kiss, do álbum "The Elder", um dos grandes flops comerciais (e para muitos, sonoro também) do quarteto mascarado. Talvez não se consiga destacar nenhuma dessas influências de caras, mas sem dúvida que o som, em termos de produção, é puro eighties e que as músicas também relembra aquilo que era convencional chamar heavy metal nessa altura mas que está mais perto do que depois se passou a chamar hard rock.
Para quem esteja despreparado e/ou não conheça os lançamentos da música pesada do início da decada em questão, é natural que estranhe o som cru aqui contido, mas ao mesmo tempo que o som é cru, as melodias são muitas fazendo com que esse factor de estranheza se acentue ainda mais. Faixas como a "Keep The Streets Empty For Me" são viciantes na sua melodia mas é necessária alguma habituação para que ela entre e conquiste o seu lugar. Tal como o resto do álbum. Para os que se lembram da década de oitenta e gostam da música pesada dessa época, este é um bom exercício de nostalgia.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Segundo Dr. Ape, as principais influências que estão na base deste trabalho conceptual sobre a vida do místico russo Rasputin (e a personagem histórica acaba por fazer também do lote de influências, de acordo com o... Dr. Ape), são Iron Maiden, Black Sabbath e Kiss, do álbum "The Elder", um dos grandes flops comerciais (e para muitos, sonoro também) do quarteto mascarado. Talvez não se consiga destacar nenhuma dessas influências de caras, mas sem dúvida que o som, em termos de produção, é puro eighties e que as músicas também relembra aquilo que era convencional chamar heavy metal nessa altura mas que está mais perto do que depois se passou a chamar hard rock.
Para quem esteja despreparado e/ou não conheça os lançamentos da música pesada do início da decada em questão, é natural que estranhe o som cru aqui contido, mas ao mesmo tempo que o som é cru, as melodias são muitas fazendo com que esse factor de estranheza se acentue ainda mais. Faixas como a "Keep The Streets Empty For Me" são viciantes na sua melodia mas é necessária alguma habituação para que ela entre e conquiste o seu lugar. Tal como o resto do álbum. Para os que se lembram da década de oitenta e gostam da música pesada dessa época, este é um bom exercício de nostalgia.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
