O retro, se fosse um negócio, já rendia milhões. Sei que haverão aqueles, mais mauzinhos que diriam, que já é um negócio, que tal como todas as modas é mais uma forma de editoras e bandas capitalizarem sobre uma tendência. Não se pode generalizar, por muito que seja tentador fazê-lo, mas onde as atenções se devem focar é mesmo na música, pelo menos primeiro na música e depois comparar com qualuer juízo pré-concebido que possa ter sido elaborado.
Os Year Of The Goat chegam ao álbum de estreia depois de dois EPs e o som que apresentam têm tanto de oculto como de hard rock dos anos setenta. Uma simplicidade desarmante que "For The King" trata de por logo em cima da mesa, uma sensibilidade pop (daquele feito umas décadas atrás) que se torna irresistível. E os solos, com aquele feeling viciante. Como seria bom ouvir músicas como estas nas rádios nos dias de hoje. Seria fantástico mesmo. No entanto, a par destas faixas mais imeditadas, também se tem direito a épicos, como o tema título e "Thin Lines Of Broken Hopes" (ambas a passar a barreira dos dez minutos) e "Voice Of A Dragon" (com mais de oito), malhas no verdadeiro sentido da palavra que vão crescendo de intensidade e nem se dá pelo tempo passar.
É um grande álbum, uma boa surpresa, não interessa se está apenas a baralhar e a voltar a dar o que já foi feito mil vezes antes, o que interessa é que é feito aqui com uma qualidade fantástica, que seria uma injustiça colocar de parte apenas porque não se coaduna com aquilo que é apresentado hoje em dia. É tão clássico e intemporal como os clássicos de onde foi beber. Irresístivel é o adjectivo correcto, indicado para todos os que gostam, verdadeiramente, de música rock.
Os Year Of The Goat chegam ao álbum de estreia depois de dois EPs e o som que apresentam têm tanto de oculto como de hard rock dos anos setenta. Uma simplicidade desarmante que "For The King" trata de por logo em cima da mesa, uma sensibilidade pop (daquele feito umas décadas atrás) que se torna irresistível. E os solos, com aquele feeling viciante. Como seria bom ouvir músicas como estas nas rádios nos dias de hoje. Seria fantástico mesmo. No entanto, a par destas faixas mais imeditadas, também se tem direito a épicos, como o tema título e "Thin Lines Of Broken Hopes" (ambas a passar a barreira dos dez minutos) e "Voice Of A Dragon" (com mais de oito), malhas no verdadeiro sentido da palavra que vão crescendo de intensidade e nem se dá pelo tempo passar.
É um grande álbum, uma boa surpresa, não interessa se está apenas a baralhar e a voltar a dar o que já foi feito mil vezes antes, o que interessa é que é feito aqui com uma qualidade fantástica, que seria uma injustiça colocar de parte apenas porque não se coaduna com aquilo que é apresentado hoje em dia. É tão clássico e intemporal como os clássicos de onde foi beber. Irresístivel é o adjectivo correcto, indicado para todos os que gostam, verdadeiramente, de música rock.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
