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Entrevista aos Eternal Tears Of Sorrow



Foi no ano de 1994 que os finlandeses Eternal Tears of Sorrow decidiram formar a sua banda. Dezanove anos depois, e já com uma discografia bastante saliente, estes finlandeses voltam com "Saivon Lapsi", lançado no passado dia 22 de Fevereiro, pela editora Massacre Records.A Metal Imperium esteve, então, à conversa com este colectivo para dar a conhecer os frutos do seu trabalho.



M.I. – Senão se soubesse qual o vosso estilo musical, eu diria que “Eternal Tears Of Sorrow” dá a ideia de uma banda de doom metal puro. Porquê este nome tão bonito, a meu ver, mas igualmente triste?

Eu diria que o nosso estilo é mais sinfónico/death metal que inclui vocais limpos. Sempre foi muito complicado pormo-nos num género específico e isso é bom, na minha opinião… só prova que a música tem várias influências e originalidade. O nome foi escolhido há 19 anos atrás para descrever a nossa música… é lindo, mas ao mesmo tempo sombrio e repleto de uma forte atmosfera.


M.I. – O que está por detrás do novo álbum? Qual o conceito que advém do mesmo?

O álbum é baseado no mito das pessoas Sami do sub-mundo, ou seja, o lugar onde as pessoas Sami vão depois da sua vida na terra ter terminado.


M.I. – É o primeiro álbum com o guitarrista Mika Lammassaari. Como foi trabalhar com ele?

Sim, é o primeiro álbum com ele. Foi muito fácil e bom trabalhar com ele. É um homem muito talentoso e cheio de energia criativa. Ele compôs muitos dos temas que surgem no novo álbum. Todos sentimos que ele trouxe sangue fresco para a banda e acho que isso pode ser ouvido no álbum.


M.I. – Muitas bandas finlandesas procuram, nas suas letras, trazer ao de cima as tradições e mitos do seu país. Também têm essa necessidade?

Claro. Nós escrevemos sobre o que nos é mais familiar e importante. Por exemplo, a natureza nortista finlandesa e as pessoas que lá estão. Também escrevemos sobre mitos antigos, como Saivo neste novo álbum.



M.I. – Sentem que há algo mais que deram de vocês mesmos neste álbum? Um novo álbum, uma exigência e rigor maiores? Mais pressão, talvez?


Nós sempre demos tudo o que pudemos em cada um dos nossos trabalhos. Este novo álbum não foi excepção. Nós trabalhamos sempre a 110% no que toca a criar algo enquanto banda e esperamos que tal seja ouvido no resultado final.


M.I. –  Até agora, as reações ao novo álbum têm superado as vossas expectativas? Ou procuram não se preocupar demasiado com isso?

Até agora, o feedback tem sido fantástico! Sentimos novamente mais pessoas a descobrirem a banda e as reviews têm sido das melhores que já tivemos até agora! O álbum atingiu o limite das vendas na primeira semana e alcançou a posição 13.


M.I. – Já colaboraram com outros músicos do metal. Há planos para alguma colaboração futura?

É sempre caso a caso. Veremos o que acontece no futuro.


Entrevista por Daniela Freitas