Lançamento em CD-R limitado a cem cópias de black metal norueguês até parece uma contradição cheia de ironia. Primeiro, tudo o que é trve foge dos lançamentos em CD-R como o diabo da cruz, embora cassete já tenha valor no underground da escuridão. Depois, para o trve que é trve (ou pelo menos assim manda a tradição do trvísmo nacional), o que vem da Noruega é dotado de um certo trvísmo que ninguém pode colocar em causa.
Desabafos irónicos à parte, os Skygge tocam um black metal típico, sujo, feio e bem distorcido, que aqui chegam ao primeiro longa-duração, à maneira underground, que como já referi, através de uma edição em CD-R limitada a cem cópias. De certeza de que nesse meio, será um lançamento com algum valor, mas a verdade é que este duo composto por Kuldegys (composição, guitarras e letras) e Dáublódir (voz e letras) não apresenta nada de novo. Já nem falo de música original, mas pelo menos de uma identidade própria.
Faixas como a "Bortang" e "Myren Portalen Mellom To Verdener" têm bons riffs e boas soluções em termos de som (aqueles coros foram bem colocados ali), mas remete tudo para músicas que já ouvimos antes, muitas, muitas vezes. Não se lhe é exigido algo extraordinário para um primeiro álbum, ainda para mais num estilo tão hermético como este, mas também é complicado apresentar uma identidade bem definida ainda para mais se é lei seguir certas regras. Para fanáticos de BM, este é um bom trabalho.
Desabafos irónicos à parte, os Skygge tocam um black metal típico, sujo, feio e bem distorcido, que aqui chegam ao primeiro longa-duração, à maneira underground, que como já referi, através de uma edição em CD-R limitada a cem cópias. De certeza de que nesse meio, será um lançamento com algum valor, mas a verdade é que este duo composto por Kuldegys (composição, guitarras e letras) e Dáublódir (voz e letras) não apresenta nada de novo. Já nem falo de música original, mas pelo menos de uma identidade própria.
Faixas como a "Bortang" e "Myren Portalen Mellom To Verdener" têm bons riffs e boas soluções em termos de som (aqueles coros foram bem colocados ali), mas remete tudo para músicas que já ouvimos antes, muitas, muitas vezes. Não se lhe é exigido algo extraordinário para um primeiro álbum, ainda para mais num estilo tão hermético como este, mas também é complicado apresentar uma identidade bem definida ainda para mais se é lei seguir certas regras. Para fanáticos de BM, este é um bom trabalho.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
