A sonoridade evocada por "Silversquare" é aquela que se pôde ouvir nos finais dos anos setenta de artistas como David Bowie, ou nos inícios dos anos oitenta de bandas como os The Cure. Ou seja, o que conhecemos agora como rock gótico ou o que era apelidado de new wave na altura. Apesar da produção ser superior ao que havia naquela época, acaba por ser bastante próxima nos tiques sobretudo nas guitarras.
Este é o seu segundo álbum, depois do mini cd "Severance" lançado em 2009 e de se estrearem nos longas duração dois anos mais tarde com "Blind Scenes", e com ele vem uma aproximação mais efectiva ao som mais clássico da new wave, com melodias clássicas que se julga ter ouvido algum lado - o riff principal da "The Figure Of The Night" de certeza que é um rip-off dos The Cure, mas não se consegue descobrir exactamente de qual canção. Outro factor determinante para esta sensação é a voz de Andy Julia, que parece um misto de David Bowie e Robert Smith.
Nostalgia é um efeito positivo quando provocado de forma forte, mas o problema é que aqui acaba por se tornar aborrecido para quem não é grande apreciador de rock gótico, tornando-se um álbum específico para os apreciadores deste género musical, que adorarão esta viagem ao passado. Os mais exigentes talvez não fiquem muito impressionados por esta segundo álbum da banda francesa, mas dentro do público do gótico, este poderá ser um dos álbuns do ano. Resta saber o quão cada um valoriza a originalidade ou a nostalgia. As duas estão em campos opostos neste álbum
Este é o seu segundo álbum, depois do mini cd "Severance" lançado em 2009 e de se estrearem nos longas duração dois anos mais tarde com "Blind Scenes", e com ele vem uma aproximação mais efectiva ao som mais clássico da new wave, com melodias clássicas que se julga ter ouvido algum lado - o riff principal da "The Figure Of The Night" de certeza que é um rip-off dos The Cure, mas não se consegue descobrir exactamente de qual canção. Outro factor determinante para esta sensação é a voz de Andy Julia, que parece um misto de David Bowie e Robert Smith.
Nostalgia é um efeito positivo quando provocado de forma forte, mas o problema é que aqui acaba por se tornar aborrecido para quem não é grande apreciador de rock gótico, tornando-se um álbum específico para os apreciadores deste género musical, que adorarão esta viagem ao passado. Os mais exigentes talvez não fiquem muito impressionados por esta segundo álbum da banda francesa, mas dentro do público do gótico, este poderá ser um dos álbuns do ano. Resta saber o quão cada um valoriza a originalidade ou a nostalgia. As duas estão em campos opostos neste álbum
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
