O vocalista de Opeth, Mikael Åkerfeldt, deu uma entrevista à
Brutalitopia onde falou sobre o sucessor de Heritage de 2011 e que
vendeu mais de 19 mil cópias só nos Estados Unidos.
Quando questionado
sobre o progresso na composição do álbum, Åkerfeldt respondeu que tinha
três grandes ideias em que tem vindo a trabalhar entre digressões apesar
de não saber bem o que irá acabar por efectivamente fazer parte do
álbum.
«Talvez tenha 25 a 30 minutos de música prontos, 3 temas, que são
portanto bastante longos.», continuou, «Um deles chama-se Goblin e soa
imenso como a banda com o mesmo nome (risos) sendo, por isso, um
tributo. O outro tema é “uma balada”, do género das baladas dos anos 70,
com uma parte vocal forte e sem riffs muito tecnicistas. É apenas uma
melodia com uma parte vocal poderosa com uma sonoridade bastante triste.
E, por fim, tenho uma música confusa (tradução da expressão idiomática
“all over the place”) que… bem eu estava a escrever isto e a compor
riffs uns em cima dos outros e a fazer arranjos e… é uma confusão. Já
ultrapassei essa forma de compor, porque era assim que fazia
inicialmente nos primeiros dois discos e depois achei que devia parar
arranjar isto e limar as arestas… mas, depois pensei, “Porquê?” Ok, vou
apenas deixar que esta música seja assim, esquizofrénica, uma música do
tipo: “não-faz-muito-sentido-mas-eu-gosto”. (…) É uma musicalidade mais
pesada que a do Heritage uma vez que, há mais riffs e não há um tema mas
vários (…) e até podes pensar que sabes que “aquele” é o tema mas, não
é! tudo desaparece e move-se para outra temática. (…) Mas ainda há muito
trabalho a fazer para este tema e toneladas de ideias que ainda tenho
de testar quando acabarmos a digressão. »