The Dillinger Escape Plan é o nome de uma das bandas mais inovadoras da música pesada que alguma vez passaram pelo mundo. Poucos se atreveram a explorar o caos como eles o fazem. Poucos beneficiam de uma criatividade e técnica similar a este colectivo. Ninguém faz nada como eles. Tudo isto são factos. Pode não ser um facto é que continuem com a mesma garra nos álbuns que vão editando. O que diga-se desde já que não está acontecer.
O que está a acontecer é que este grupo não vacila. Desde “Calculating Infinity” que os The Dillinger Escape Plan pegam em tudo o que o caos tem e não tem e fazem algo de diferente a cada álbum. Cada álbum tem o seu toque. Seja pela desordem absoluta do álbum de estreia, seja pela técnica de “Miss Machine”, seja pelo balanço entre o acessível e o menos acessível presente em “Ire Works” (Sim, falo da Black Bubblegum), e seja pelo equilíbrio entre o caos e a melodia de “Option Paralysis”. Agora para falar deste novo álbum, não se percebe assim tão bem onde é que a banda quer chegar, mas a verdade é que essa incógnita permanece, não sai, e dá ainda mais vontade de meter o disco a altos berros.
“Prancer” arranca o álbum com uma classe enorme, a lembrar um pouco a “Fix Your Face” no “Ire Works”. De seguida, a referência a “Calculating Infinity” está na seguinte “When I Lost My Bet”, que não deixa um segundo de ser frenética, direta e… caótica. Há espaço para refrões mais orelhudos em “Nothing’s Funny”. “Understanding Decay” é um dos melhores momentos do álbum, que começa com uma batida algo esquizofrénica de Billy Rymer e onde Ben Weinman mostra a sua habilidade nas seis cordas.
Uma das mais incríveis características dos The Dillinger Escape Plan é a forma como juntam uma coesão invejável com um caos e proeza instrumentais de forma majestosa. E “One Of Us Is The Killer” é outra prova disso. Soa a Dillinger. Eles continuam aqui, vivos, de boa saúde, e recomendáveis. Continuam a ser uma ameaça para o palco onde pisam. Continuam a ser os melhores exploradores do caos que existe em toda a música. Continuam intocáveis. E são sólidos. Muito sólidos. Sólidos, duros e sem medo. Não estagnam. Nem crescem. A diferença é que os Dillinger Escape Plan não precisam de crescer. Porque um facto é que nunca ninguém os vai igualar no que fazem. São uma só influência. São uma só banda. São inovação. São o que se precisa. Ou se ama, ou se odeia. E aqui estão eles. Mais alguma coisa?
Uma das mais incríveis características dos The Dillinger Escape Plan é a forma como juntam uma coesão invejável com um caos e proeza instrumentais de forma majestosa. E “One Of Us Is The Killer” é outra prova disso. Soa a Dillinger. Eles continuam aqui, vivos, de boa saúde, e recomendáveis. Continuam a ser uma ameaça para o palco onde pisam. Continuam a ser os melhores exploradores do caos que existe em toda a música. Continuam intocáveis. E são sólidos. Muito sólidos. Sólidos, duros e sem medo. Não estagnam. Nem crescem. A diferença é que os Dillinger Escape Plan não precisam de crescer. Porque um facto é que nunca ninguém os vai igualar no que fazem. São uma só influência. São uma só banda. São inovação. São o que se precisa. Ou se ama, ou se odeia. E aqui estão eles. Mais alguma coisa?
Nota: 9/10
Review por Diogo Marques