Segundo álbum dos norte-americanos Trials, que, não se sabe muito bem como, não têm editora. Não é surpresa nenhuma para ninguém de que existem muitas injustiças no mundo da música. "Artistas" a terem reconhecimento que não lhes é merecido e "bandas" a terem sucesso sem terem nada palpável que justifique. No final, é sempre uma questão de gosto e discussões destas não levam a lado no nenhum. É com bandas como os Trials e como álbuns "In The Shadow Of Swords" que nos fazem levantar todas as questões que mencionei atrás. Numa altura em que uma série de editoras (ainda) entopem o mercado com obras genéricas que levam algures o termo core, é de ficar estupefacto como é que nenhuma delas ainda não pegou nos Trials.
Embora sejam, sem dúvida nenhuma, modernos e que optem por algumas das soluções mais típicas do malfadado metalcore - como o uso das vozes limpas no refrão - o que é certo é que este álbum é um conjunto de dez malhas de thrash moderno, com groove mas também com virtuosismo e personalidade suficientes para se destacar do resto da população. Não é perfeito, com alguns momentos menos bem conseguidos, mas é orgânico o q.b. e sobretudo poderoso para manter o ouvinte interessado durante quase uma hora.
Personalidade, identidade, atitude e persistência. Aquilo que é preciso para se destacarem de um mundo onde é melhor ser igual a tudo o resto do que diferente. E não é preciso ser extremamente original, basta fazerem aquilo que lhes está no sangue e aqui, isso sente-se, ouve-se e quase que se cheira. Recomendado a todos os que gostam da mistura de thrash metal moderno com alguns laivos de death metal melódico. Uma banda que chegará, definitivamente, longe. A edição digital vem com um bónus, nada mais nada menos que a "Jawbreaker" dos Judas Priest. Uma banda/álbum que vale a pena conhecer.
Embora sejam, sem dúvida nenhuma, modernos e que optem por algumas das soluções mais típicas do malfadado metalcore - como o uso das vozes limpas no refrão - o que é certo é que este álbum é um conjunto de dez malhas de thrash moderno, com groove mas também com virtuosismo e personalidade suficientes para se destacar do resto da população. Não é perfeito, com alguns momentos menos bem conseguidos, mas é orgânico o q.b. e sobretudo poderoso para manter o ouvinte interessado durante quase uma hora.
Personalidade, identidade, atitude e persistência. Aquilo que é preciso para se destacarem de um mundo onde é melhor ser igual a tudo o resto do que diferente. E não é preciso ser extremamente original, basta fazerem aquilo que lhes está no sangue e aqui, isso sente-se, ouve-se e quase que se cheira. Recomendado a todos os que gostam da mistura de thrash metal moderno com alguns laivos de death metal melódico. Uma banda que chegará, definitivamente, longe. A edição digital vem com um bónus, nada mais nada menos que a "Jawbreaker" dos Judas Priest. Uma banda/álbum que vale a pena conhecer.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
