Segundo álbum do colectivo de heavy metal arraçado de power metal dos Battle Beast. Para quem tem o primeiro contacto com a banda com este álbum não vai saber que Noora Louhimo, a vocalista, substituiu a vocalista original Nitte Valo e embora possa parecer algo ofuscada pela prestação do também guitarrista Anton Kabanen, que rouba o espectáculo com a sua imitação de cruzamento de banshee com harpia e que se torna altamente viciante. No entanto, Noora também tem o seu quê de banshee, com prestações verdadeiramente arrepiantes - aquela "Raven" é uma coisa do outro mundo.
Primeira conclusão para este segundo álbum, as coisas aqui estão bem azeiteiras mas felizmente isso não é um factor de repulsa. Faixas como "Out On The Streets" parece que são candidatas à edição da Eurovisão de 1991 e o ouvinte apercebe-se disso, mas também não deixa de cantarolar o refrão, combatendo ao mesmo tempo a tentação de colocar uma bola de palha na cabeça e enchê-la de laca, apenas para dar volume. Esta descrição pode parece ridícula mas é o que acontece, literalmente.
Algo que os puristas podem acusar - excesso de elementos electrónicas. Faixas como "Neuromancer", além de terem aquele efeito da laca na palha que foi mencionado atrás, também parece que foi feita para passar nas discotecas dos anos oitenta. É sempre um comentário estranho para se ter num álbum de heavy metal. Principalmente quando resulta. Nem sempre, mas na maior parte das vezes. Um dos problemas é que com treze músicas, chega-se a um certo momento em que já começa a cansar, principalmente porque a meio do percurso as músicas começam a perder o gás. Mas, mesmo assim, o álbum continua a ser acima da média.
Em termos de comparação, e usando mais uma vez uma daquelas parvas, este álbum é como um vilão de um filme de terror. Farta-se de levar porrada, mas volta sempre a colocar-se de pé. Neste caso seria um vilão masoquista com tendências suicidas, porque com tantos potenciais tiros no pé que dão, é um milagre que consigam andar, quanto mais correr. E eles correm bem. Um bom segundo álbum em que a mudança de vocalista não beliscou em nada a sua qualidade. Pelo contrário.
Primeira conclusão para este segundo álbum, as coisas aqui estão bem azeiteiras mas felizmente isso não é um factor de repulsa. Faixas como "Out On The Streets" parece que são candidatas à edição da Eurovisão de 1991 e o ouvinte apercebe-se disso, mas também não deixa de cantarolar o refrão, combatendo ao mesmo tempo a tentação de colocar uma bola de palha na cabeça e enchê-la de laca, apenas para dar volume. Esta descrição pode parece ridícula mas é o que acontece, literalmente.
Algo que os puristas podem acusar - excesso de elementos electrónicas. Faixas como "Neuromancer", além de terem aquele efeito da laca na palha que foi mencionado atrás, também parece que foi feita para passar nas discotecas dos anos oitenta. É sempre um comentário estranho para se ter num álbum de heavy metal. Principalmente quando resulta. Nem sempre, mas na maior parte das vezes. Um dos problemas é que com treze músicas, chega-se a um certo momento em que já começa a cansar, principalmente porque a meio do percurso as músicas começam a perder o gás. Mas, mesmo assim, o álbum continua a ser acima da média.
Em termos de comparação, e usando mais uma vez uma daquelas parvas, este álbum é como um vilão de um filme de terror. Farta-se de levar porrada, mas volta sempre a colocar-se de pé. Neste caso seria um vilão masoquista com tendências suicidas, porque com tantos potenciais tiros no pé que dão, é um milagre que consigam andar, quanto mais correr. E eles correm bem. Um bom segundo álbum em que a mudança de vocalista não beliscou em nada a sua qualidade. Pelo contrário.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
