Ao segundo álbum, os suecos Flagellant, apresentam quase uma hora de black metal poderoso cheio de ódio e que remonta à tradição escandinava de fazer o som negro, com frieza mortal e melodias macabras. Com o início "From The Abyss They Shine" tem-se um bom exemplo do que se pode encontrar no álbum, oscilando entre os momentos mais up-tempo e os mid-tempo, sendo estes últimos os mais eficazes para quem aprecia black metal.
Aqui é feito o equilíbrio necessário entre aquilo que se entende como uma produção poderosa no black metal. Não é necessário haver uma captação medíocre dos instrumentos para que o som seja digno de Satanás, até porque o próprio chifrudo deverá ser o primeiro a saber quem realmente sabe tocar e quem o disfarça através de produções más de forma supostamente intencional apenas porque não têm capacidade para mais. O som é cru, sem dúvida, mas a bateria, as guitarras e o baixo estão captados na perfeição e isso apenas favorece o resultado final.
Com músicas a rondar, em média, os seis minutos, estes oito temas são ideias para quem gosta de black metal in-your-face mas ao mesmo tempo com dinâmica suficiente para criar um ambiente intenso através das mudanças de ritmo. Acaba, no entanto, por parecer um pouco longo demais, não sendo um grave problema - tirando uma música ficaria perfeito. Independentemente disso, os Flagellant demonstram capacidade para se tornarem em breve uma das forças da Escandinávia no que diz respeito ao black metal. Talvez isso não venha a acontecer, mas de qualquer forma, o potencial está cá.
Aqui é feito o equilíbrio necessário entre aquilo que se entende como uma produção poderosa no black metal. Não é necessário haver uma captação medíocre dos instrumentos para que o som seja digno de Satanás, até porque o próprio chifrudo deverá ser o primeiro a saber quem realmente sabe tocar e quem o disfarça através de produções más de forma supostamente intencional apenas porque não têm capacidade para mais. O som é cru, sem dúvida, mas a bateria, as guitarras e o baixo estão captados na perfeição e isso apenas favorece o resultado final.
Com músicas a rondar, em média, os seis minutos, estes oito temas são ideias para quem gosta de black metal in-your-face mas ao mesmo tempo com dinâmica suficiente para criar um ambiente intenso através das mudanças de ritmo. Acaba, no entanto, por parecer um pouco longo demais, não sendo um grave problema - tirando uma música ficaria perfeito. Independentemente disso, os Flagellant demonstram capacidade para se tornarem em breve uma das forças da Escandinávia no que diz respeito ao black metal. Talvez isso não venha a acontecer, mas de qualquer forma, o potencial está cá.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
