Os Serenity são uma banda de power metal que sempre se manteve longe dos habituais clichés do género, talvez por isso sejam vistos como uma das poucas propostas interessantes por parte dos não apreciadores deste estilo.
Para este quarto álbum trazem-nos uma boa novidade, a inclusão de uma vocalista a tempo inteiro, desta feita Clémentine Delauney, conhecida especialmente por ter sido por um breve período de tempo vocalista dos franceses Whyzdom, sem no entanto ter lançado qualquer disco com essa banda. Diga-se que o seu recrutamento é algo que faz todo o sentido, e de certa forma até já era expectável, tendo em conta as diversas participações especiais femininas nos discos anteriores.
Em War of Ages vemos uns Serenity a dar uso aos seus conhecimentos de história e política mundial, reservando cada tema a personalidades individuais e colectivas como são o caso dos Tudors, Henrique VIII, Alexandre o Grande ou até mesmo Napoleão.
É inegável que a principal influência dos Serenity continua a ser a dos Kamelot, e que a voz de Georg Neuhauser é incrivelmente parecida com a de Tony Kakko dos Sonata Arctica, mas ainda assim a banda vai tentando encontrar a sua personalidade, através de temas fortes, agora abrilhantados com a boa química que existe entre as duas vozes. Logo à abrir Wings of Madness é exemplo disso, mostrando a intensidade com que o duo combina as suas registos vocais culminando num excelente refrão. Em Symphony For The Quiet, outro tema bastante forte, vemos os Serenity na sua vertente mais épica e dramática, jogando entre a calma acústica das estrofes e a força do refrão, enquanto a aura medieval de Legacy of Tudors e a atmosfera melancólica de Royal Pain fecham o disco em beleza.
É inegável que a principal influência dos Serenity continua a ser a dos Kamelot, e que a voz de Georg Neuhauser é incrivelmente parecida com a de Tony Kakko dos Sonata Arctica, mas ainda assim a banda vai tentando encontrar a sua personalidade, através de temas fortes, agora abrilhantados com a boa química que existe entre as duas vozes. Logo à abrir Wings of Madness é exemplo disso, mostrando a intensidade com que o duo combina as suas registos vocais culminando num excelente refrão. Em Symphony For The Quiet, outro tema bastante forte, vemos os Serenity na sua vertente mais épica e dramática, jogando entre a calma acústica das estrofes e a força do refrão, enquanto a aura medieval de Legacy of Tudors e a atmosfera melancólica de Royal Pain fecham o disco em beleza.
Como seria de esperar, as orquestrações têm um papel fundamental nos adornos das composições, por vezes sobrepondo-se mesmo às guitarras, o que infelizmente tira ao disco alguma pujança, mas diga-se que é algo que acontece em 80% das bandas de metal sinfónico. Mas ainda assim, ao explorarem estruturas progressivas, os Serenity fazem com que o seu conteúdo instrumental seja bem mais interessante do que a maioria dessas bandas. Claro que nem todos os temas estão ao mesmo nível, especialmente quando comparados com os descritos anteriormente, mas War of Ages é um disco bem conseguido, e que dificilmente desfraldara as espectativas dos seus fãs.
Nota: 7.9/10
Review por António Salazar Antunes
