Ao terceiro álbum dos Ape Machine, é caso para o ouvinte se perguntar... por onde raio têm andado este quarteto de Portland, no estado de Oregon. Hard rock à boa maneira da década de setenta, com grande feeling - provavelmente hard rock nem será o melhor termo, embora tenhamos guitarras distorcidas, solos de guitarra, mas há verdadeiramente um certo eu-não-sei-o-quê que é a fórmula de sucesso de qualquer banda retro que se preze - não basta tocar coisas com ar retro, têm que ser genuínas!
Além da genuídade e honestidade, há uma energia contagiante que impede parar de ouvir. Este álbum tem mesmo que ser ouvido de uma vez só. E não será por acaso. Não é pela qualidade das músicas, nem pela maneira como fluem. É mesmo pelo simples facto de ele ter sido todo gravado de uma só vez. Isso mesmo. Um só take, dez músicas, trinta e nove minutos. Todas as músicas seguem-se uma às outras, intercaladas por distorção, por um break de bateria, seja lá o que for.
Revela o quão entrosados estão estes músicos com estas músicas, a maneira como abordam a música - uma forma que sinceramente pensava que estivesse em extinção - e esse feeling de jam contínua, a boa onda que daí resulta. É impossível destacar algum dos temas porque todos merecem destaque. É um grande trabalho que, se houver alguma justiça neste mundo, deverá elevar a banda a novas paragens no que ao sucesso diz respeito. Rock on!
Além da genuídade e honestidade, há uma energia contagiante que impede parar de ouvir. Este álbum tem mesmo que ser ouvido de uma vez só. E não será por acaso. Não é pela qualidade das músicas, nem pela maneira como fluem. É mesmo pelo simples facto de ele ter sido todo gravado de uma só vez. Isso mesmo. Um só take, dez músicas, trinta e nove minutos. Todas as músicas seguem-se uma às outras, intercaladas por distorção, por um break de bateria, seja lá o que for.
Revela o quão entrosados estão estes músicos com estas músicas, a maneira como abordam a música - uma forma que sinceramente pensava que estivesse em extinção - e esse feeling de jam contínua, a boa onda que daí resulta. É impossível destacar algum dos temas porque todos merecem destaque. É um grande trabalho que, se houver alguma justiça neste mundo, deverá elevar a banda a novas paragens no que ao sucesso diz respeito. Rock on!
Nota: 8.8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
