Este é já o terceiro álbum a solo de James Christian, o vocalista dos House Of Lords, uma banda algo clássica no panorama do AOR americano, que tal como muitas senão quase todas, tiveram em suspenso de 1992 a 2004. A voz de James Christian tem aquele timbre quente e rouco, como já é apanágio ao estilo. Além de lhe serem reconhecidos os dotes de vocalista, a sua carreira a solo também fez com que fosse reconhecido pela sua capacidade de composição e até de produção.
As onze faixas que estão aqui não surpresa para ninguém, trata-se de hard rock/rock fm, que se hoje estivessemos nos anos 80/90, passariam nas rádios. Por um lado é bom que isso aconteça, porque assim se vê (e sente-se) de que a música é feita por aqueles que fazem o que gostam e não porque são temas para passar na rádio - numa altura em que a rádio só passa enlatados, fazer um álbum de rock fm com expectativas de ter airplay é de uma ingenuidade estúpida.
As onze músicas fluiem bem no género e acabam por entrar como uma maravilha, até mesmo para quem não gosta de música pesada. Aliás, mais facilmente os que não gostam de música pesada se interessaram do que propriamente os apreciadores de coisas mais agrestes. Um álbum que parece ter singles uns atrás dos outros, sempre com a melodia viciante, o refrão apelativo e em certos casos, um certo teor a pop dos anos 80 - isso na "Believe In Me" é gritante.
É portanto um bom álbum de rock fm mas que dificilmente irá chamar a atenção de todos os que gostam de... hard rock, por exemplo. Não tirando mérito ao talento do senhor Christian, que é óbvio, a verdade é que estas músicas soam algo datadas e tirando o factor nostálgico que provocam, poucas reacções mais fortes poderão causar - tirando alguns momentos em que excepções têm de ser feitas como no riff da "She's All The Rage". Para os fãs de melodia old school.
As onze faixas que estão aqui não surpresa para ninguém, trata-se de hard rock/rock fm, que se hoje estivessemos nos anos 80/90, passariam nas rádios. Por um lado é bom que isso aconteça, porque assim se vê (e sente-se) de que a música é feita por aqueles que fazem o que gostam e não porque são temas para passar na rádio - numa altura em que a rádio só passa enlatados, fazer um álbum de rock fm com expectativas de ter airplay é de uma ingenuidade estúpida.
As onze músicas fluiem bem no género e acabam por entrar como uma maravilha, até mesmo para quem não gosta de música pesada. Aliás, mais facilmente os que não gostam de música pesada se interessaram do que propriamente os apreciadores de coisas mais agrestes. Um álbum que parece ter singles uns atrás dos outros, sempre com a melodia viciante, o refrão apelativo e em certos casos, um certo teor a pop dos anos 80 - isso na "Believe In Me" é gritante.
É portanto um bom álbum de rock fm mas que dificilmente irá chamar a atenção de todos os que gostam de... hard rock, por exemplo. Não tirando mérito ao talento do senhor Christian, que é óbvio, a verdade é que estas músicas soam algo datadas e tirando o factor nostálgico que provocam, poucas reacções mais fortes poderão causar - tirando alguns momentos em que excepções têm de ser feitas como no riff da "She's All The Rage". Para os fãs de melodia old school.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
