Já é impossível de tomar nota das bandas que chegaram este ano ou o ano passado ao primeiro longa duração sem nos perdermos. Os Nuclear Omnicide são mais uns para pertencer ao lote, eles que lançaram um EP o ano passado, com seis faixas, que acabam por estar todas aqui contidas também. Se o nome é parvo, a capa é-o ainda mais. Que raio de fixação esta com coelhos - a música "Mr. Rabbit" deverá estar na origem.
O som é retro-thrash, com som básico, mas competente, estruturas básicas, mas que acabam por ter muitos fãs por esse mundo fora. A questão é que conforme as músicas se vão sucedendo, não há nenhuma que vá ficando. É certo que existem momentos interessantes como o solo da "Unleash Yourself", com um certo sabor a Anthrax clássico, ou um riff ou outro de "Dedicating Your Life For Nothing" a lembrar Sacred Reich. Momentos que no final do álbum não se conseguem identificar.
Apesar do som bem old-school e de alguns pormenores, não há aquele punch que obrigue e prenda o ouvinte para voltar a repetir a experiência. O som, bem mais americano que europeu - considerando que a banda é finlandesa, não deixa de ser uma surpresa - mostra-se adequado e até favorece esta proposta, mas o problema está mesmo na composição. Agrada aos fãs de coisas mais simples, mas aqueles que gostam do seu thrash apelativo, estes dez temas podem desiludir, até porque há aqui uma certa mistura também de death metal primitivo - "Lethal Obsession" lembra os primórdios dos Death ou Possessed, com um solo inspiradissmo.
É um bom álbum para ouvir numa noite de copos com o pessoal, enquanto estão todos à conversa, mas não forte o suficiente para fazer calar o grupo e tomar atenção no que se está ouvir. Terá os seus fãs, mas dificilmente conseguirá cativar ou atrair à totalidade do mercado dedicado ao thrash metal.
O som é retro-thrash, com som básico, mas competente, estruturas básicas, mas que acabam por ter muitos fãs por esse mundo fora. A questão é que conforme as músicas se vão sucedendo, não há nenhuma que vá ficando. É certo que existem momentos interessantes como o solo da "Unleash Yourself", com um certo sabor a Anthrax clássico, ou um riff ou outro de "Dedicating Your Life For Nothing" a lembrar Sacred Reich. Momentos que no final do álbum não se conseguem identificar.
Apesar do som bem old-school e de alguns pormenores, não há aquele punch que obrigue e prenda o ouvinte para voltar a repetir a experiência. O som, bem mais americano que europeu - considerando que a banda é finlandesa, não deixa de ser uma surpresa - mostra-se adequado e até favorece esta proposta, mas o problema está mesmo na composição. Agrada aos fãs de coisas mais simples, mas aqueles que gostam do seu thrash apelativo, estes dez temas podem desiludir, até porque há aqui uma certa mistura também de death metal primitivo - "Lethal Obsession" lembra os primórdios dos Death ou Possessed, com um solo inspiradissmo.
É um bom álbum para ouvir numa noite de copos com o pessoal, enquanto estão todos à conversa, mas não forte o suficiente para fazer calar o grupo e tomar atenção no que se está ouvir. Terá os seus fãs, mas dificilmente conseguirá cativar ou atrair à totalidade do mercado dedicado ao thrash metal.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
