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O nome sugere logo para o que se adivinha, metalcore e é realmente o que se tem, sem surpresas. Essa previsibilidade pode logo matar à partida o interesse do ouvinte, principalmente aquele que já não aguenta o fedor moribundo do core que anda por aí. Na verdade, e como já disse muitas vezes no passado(e continuarei a dizer no futuro), o preconceito é nosso maior inimigo. Se lhe dermos ouvidos podemos perder muita coisa boa nesta vida. Como um bom EP de metalcore.
Tudo aquilo que faz parte do estilo está aqui presente. Breakdowns, intensidade dramática causada pelo impacto das vozes guturais contra as vozes melódicas, a produção moderna, poderosa e digital. Está tudo aqui. Tudo aquilo que se aprendeu a detestar por nos ser servido, dia após dia, disco após disco, publicidade após publicidade. O problema é que, cumprindo todos os pressupostos da receita para mais um álbum manhoso, acaba por se ter um EP explosivo e surpreendentemente... bom!
Desde a intensidade de "AntiMartys" (em que só a introdução apaixona logo), passando pela melodia de "Better Left Undead", pela brutalidade metálica de "La Demencia Violenta" que mesmo assim consegue ser catchy como tudo, pelo groove que a secção rítmica impõe na "Obedience At The Altar Of Sacrifice" com direito a um momento intermédio que apetece mesmo abanar o carolo e acabando na "Most Unwanted Reprieve" que foi feita para ser tocada ao vivo com um saudável coro hardcore que mais uma vez contagia, misturando também um sentido melódico e até progressivo ao longo de menos de cinco minutos.
Tudo bate certo, tudo cai nos lugares certos. Quando assim é, não interessa o estilo, interessa apenas se é bom ou não. E é o que temos aqui, em vinte e quatro minutos. Talvez daqui a uns tempos, num terceiro álbum (a banda já lançou dois)de originais mostrem algo que não seja tão apaixonante e se torne mais uma igual a tantas outras. As indicações que "Fucktropolis" deixa é que provavelmente será o contrário a acontecer. Para os mais distraídos, este EP serve como uma chamada de atenção.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Tudo aquilo que faz parte do estilo está aqui presente. Breakdowns, intensidade dramática causada pelo impacto das vozes guturais contra as vozes melódicas, a produção moderna, poderosa e digital. Está tudo aqui. Tudo aquilo que se aprendeu a detestar por nos ser servido, dia após dia, disco após disco, publicidade após publicidade. O problema é que, cumprindo todos os pressupostos da receita para mais um álbum manhoso, acaba por se ter um EP explosivo e surpreendentemente... bom!
Desde a intensidade de "AntiMartys" (em que só a introdução apaixona logo), passando pela melodia de "Better Left Undead", pela brutalidade metálica de "La Demencia Violenta" que mesmo assim consegue ser catchy como tudo, pelo groove que a secção rítmica impõe na "Obedience At The Altar Of Sacrifice" com direito a um momento intermédio que apetece mesmo abanar o carolo e acabando na "Most Unwanted Reprieve" que foi feita para ser tocada ao vivo com um saudável coro hardcore que mais uma vez contagia, misturando também um sentido melódico e até progressivo ao longo de menos de cinco minutos.
Tudo bate certo, tudo cai nos lugares certos. Quando assim é, não interessa o estilo, interessa apenas se é bom ou não. E é o que temos aqui, em vinte e quatro minutos. Talvez daqui a uns tempos, num terceiro álbum (a banda já lançou dois)de originais mostrem algo que não seja tão apaixonante e se torne mais uma igual a tantas outras. As indicações que "Fucktropolis" deixa é que provavelmente será o contrário a acontecer. Para os mais distraídos, este EP serve como uma chamada de atenção.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
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