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Cerebrum - "Cosmic Enigma" Review


O nome “Cerebrum” pode fazer lembrar logo à primeira o suplemento para a memória com o mesmo nome; mas, aqui fala-se da outra banda de George Kollias, o baterista de Nile, que aqui executa, diga-se desde já, igualmente bem, a função de baterista nesta banda do seu país de origem, a qual também se enquadra dentro da categoria de death metal técnico, apesar de não existirem semelhanças na sonoridade entre os Cerebrum e o reconhecido monstro de death metal americano.

Constituído por temas brutos e rápidos, focados nos riffs das guitarras de Mike Papadopoulos e Jim Touras, os quais ora são rodopiantes, ora são musculados, e uma estrutura que faz com que nenhum tema se torne repetitivo do princípio ao fim, os Cerebrum conseguem criar no seu segundo longa duração um álbum complexo, que não é de fácil assimilação, mas com temas interessantes como “Self Regenerate”, as hipnóticas “Dream Infusion Side Effects” e “Enter The Void”, ou o simples e breve solo melódico que é “Vaporized To Feed”.

Por outro lado, há temas como “Chaotic Orbits Align” e “Utopian Freedom, Dogmatic Truth” que a banda podia explorar melhor e o facto de as passagens ambientais soarem todas ao mesmo. O que vale é que estes momentos só surgem umas três ou quatro vezes em todo o álbum.

Enquanto não sendo um disco muito marcante, “Cosmic Enigma” é um álbum de death técnico bem conseguido que flui muito bem ao longo dos seus 40 minutos e que merece uma oportunidade dos ouvintes do género.

Nota: 7.5/10

Review por Tiago Neves