"Remainer", a primeira faixa deste "Chyr" transmite uma mistura entre o pop dos anos oitenta, o pop do novo milénio (principalmente nos efeitos na voz) e o som etéreo do dark wave, ambient e até chill out, que tudo junto dá numa espécie de trip-hop meio psicadélico que aos poucos começa a cativar, apesar de alguma estranheza inicial. O factor voz é capaz de ser aquele que mais dificuldade causa a que o som entre, mas não é uma barreira intrasponível.
O ambiente etéreo que o álbum tem é mesmo cativante e capaz de despertar uma vontade incontrolável de querer relaxar. Isto normalmente pode ser um bocado mau de se dizer sobre arte, mas "Chyr" é perfeito para quebrar insónias. De certeza de que não parece, mas é um elogio. Consegue despertar um sentimento de descontracção, perfeito para ouvir quando se pretende adormecer.
Acaba por fluir muito bem e se tiver em loop não se cria nenhum efeito de enjoo, o que é de admirar, seja em que estilo for. É uma proposta algo fora daquilo que os apreciadores de metal normalmente consomem, mas aqueles que simpatizam com sonoridades mais ambient e trip-hop, têm aqui um prato cheio. Um trabalho interessante para aqueles que têm o espírito aberto.
Nota: 7/10
O ambiente etéreo que o álbum tem é mesmo cativante e capaz de despertar uma vontade incontrolável de querer relaxar. Isto normalmente pode ser um bocado mau de se dizer sobre arte, mas "Chyr" é perfeito para quebrar insónias. De certeza de que não parece, mas é um elogio. Consegue despertar um sentimento de descontracção, perfeito para ouvir quando se pretende adormecer.
Acaba por fluir muito bem e se tiver em loop não se cria nenhum efeito de enjoo, o que é de admirar, seja em que estilo for. É uma proposta algo fora daquilo que os apreciadores de metal normalmente consomem, mas aqueles que simpatizam com sonoridades mais ambient e trip-hop, têm aqui um prato cheio. Um trabalho interessante para aqueles que têm o espírito aberto.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
