Banda de hard rock clássica canadiana, formada no final dos anos oitenta mas que só lançou o primeiro álbum em 91, que teve algum sucesso nos tops, mas foi com o segundo álbum, "Mood Swings" que cimentaram a sua posição nos tops, principalmente no Japão, sucesso isso que foi de curta duração, já que o terceiro álbum editado em 95 foi um fracasso comercial - verdade seja dita, o momento também não era favorável para o hard rock em geral. Após mudança de nome (apenas no Canadá) e até uma separação em 2008, depois da edição do álbum "Hope". Depois da Frontiers reeditar todo o catálogo da banda com faixas bónus, eis que surge este "Mood Swings II", que não é mais do que o segundo álbum regravado com mais três faixas extras que se enquadram bem no espírito do álbum original.
Primeira questão: porque é que será que uma banda, que não os Manowar, quer regravar um álbum? Neste caso, a resposta até é mais simples do que parece. A banda não tem os direitos para o segundo álbum, assim, a única forma de ter direito sobre as músicas e o trabalho como um todo, é regravá-las. Portanto, é uma questão de negócios mais do que uma questão musical ou artística.
Segunda questão: existe alguma razão para considerar esta regravação essencial? Bem, para os fãs, sem dúvida que é bom ter um álbum clássico com um update de som, mais poderoso e moderno - a produção está impecável - e também para aqueles que não são fãs mas que apreciam hard rock, é uma boa forma de ficarem a conhecer um álbum clássico e bem representativo daquilo que são os Harem Scarem. Faixas como "No Justice" e "Sentimental Blvd" mostram bem o que é hard rock de qualidade. E além das três faixas novas que vêm como bónus, também se tem um segundo disco, um dvd, com um documentário sobre as sessões de gravações do álbum.
É um bom álbum de hard rock, que não sendo dos dias de hoje, suporta bem o teste do tempo. Quem gosta de uma mistura de Def Leppard com um som mais americano, na onda de Journey, irá delirar descobrir (ou re-descobrir) os canadianos. Apesar de ser algo motivado por uma questão de direitos de autor, é o consumidor que fica a ganhar com esta regravação.
Primeira questão: porque é que será que uma banda, que não os Manowar, quer regravar um álbum? Neste caso, a resposta até é mais simples do que parece. A banda não tem os direitos para o segundo álbum, assim, a única forma de ter direito sobre as músicas e o trabalho como um todo, é regravá-las. Portanto, é uma questão de negócios mais do que uma questão musical ou artística.
Segunda questão: existe alguma razão para considerar esta regravação essencial? Bem, para os fãs, sem dúvida que é bom ter um álbum clássico com um update de som, mais poderoso e moderno - a produção está impecável - e também para aqueles que não são fãs mas que apreciam hard rock, é uma boa forma de ficarem a conhecer um álbum clássico e bem representativo daquilo que são os Harem Scarem. Faixas como "No Justice" e "Sentimental Blvd" mostram bem o que é hard rock de qualidade. E além das três faixas novas que vêm como bónus, também se tem um segundo disco, um dvd, com um documentário sobre as sessões de gravações do álbum.
É um bom álbum de hard rock, que não sendo dos dias de hoje, suporta bem o teste do tempo. Quem gosta de uma mistura de Def Leppard com um som mais americano, na onda de Journey, irá delirar descobrir (ou re-descobrir) os canadianos. Apesar de ser algo motivado por uma questão de direitos de autor, é o consumidor que fica a ganhar com esta regravação.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
