Das terras gélidas da noruega surgem os Pitch Black Mentality, uma banda de thrash metal que parece mais americana do que propriamente europeia. "Carpe Demon" é uma grande entrada para este álbum. Além de ser um grande título, é uma descarga furiosa de thrash metal furioso a lembrar um pouco os melhores momentos dos Nevermore/Sanctuary, embora a voz não seja do mesmo estilo de Warrell Dane - mas acaba por ser mais próxima do típico vocalista americano para este género de música do que propriamente europeu, típicamente power metal. Americano, claro está.
Um álbum lançado em edição de autor que surpreende como é que não interessou a nenhuma editora, mesmo que seja das pequenas. Com uma vitalidade e um fulgor impressionantes, os noruegueses dão-lhe sem dó nem piedade. É uma característica própria das bandas novas, o sangue na guelra, no entanto, ao mesmo tempo, passam aquele feeling próprio de bandas veteranas, que sabem bem o que querem e como o querem. Algo que percorre todos as músicas do álbum sem excepção.
Tendo um som poderoso e moderno, talvez apenas a bateria seja o ponto fraco, com um som sobre-processado e que acaba por saturar um pouco a mistura final. Dá um sentido de peso acentuado mas acaba por se tornar excessivo conforme o álbum se desenrola. Uma questão que poderá afectar a dinâmica mas não belisca a qualidade do álbum, conjugando quase na perfeição agressividade e melodia. Impressionante álbum de estreia que apetece mandar para as editoras e pedir-lhes que abram os olhos. Ou os ouvidos, neste caso.
Um álbum lançado em edição de autor que surpreende como é que não interessou a nenhuma editora, mesmo que seja das pequenas. Com uma vitalidade e um fulgor impressionantes, os noruegueses dão-lhe sem dó nem piedade. É uma característica própria das bandas novas, o sangue na guelra, no entanto, ao mesmo tempo, passam aquele feeling próprio de bandas veteranas, que sabem bem o que querem e como o querem. Algo que percorre todos as músicas do álbum sem excepção.
Tendo um som poderoso e moderno, talvez apenas a bateria seja o ponto fraco, com um som sobre-processado e que acaba por saturar um pouco a mistura final. Dá um sentido de peso acentuado mas acaba por se tornar excessivo conforme o álbum se desenrola. Uma questão que poderá afectar a dinâmica mas não belisca a qualidade do álbum, conjugando quase na perfeição agressividade e melodia. Impressionante álbum de estreia que apetece mandar para as editoras e pedir-lhes que abram os olhos. Ou os ouvidos, neste caso.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
