A carreira da lenda viva norte-americana do thrash na primeira década do novo milénio foi algo errática, com constantes mudanças de formação (um problema que também acompanhou a banda desde a saída de Alex Skolnick (guitarra) e Louie Clemente (bateria) em 1993. A partir daí foi um corropio de músicos, todos de classe, a entrar e sair onde se incluem Paul Bostapah (actualmente nos Slayer), James Murphy (ex-Death, ex-Obituary e actualmente nos Disincarnate), Steve DiGiorgio (eterno baixista dos Sadus, membro e ex-membro de um infindável número de bandas/projectos), Dave Lombardo (ex-Slayer), Steve Smyth (ex-Nevermore), Gene Hoglan (que além de ter participado no álbum de 1997, o extremo "Demonic" também é o baterista que está a tocar com a banda ao vivo, e com quem este lançamento foi registado), Nicholas Barker (actualmente nos Twilight Of The Gods), entre muitos outros.
Ora essa instabilidade na formação também se notou na quantidade de falsos arranques que a banda teve. Depois de um excelente "The Gathering", e um "First Strike Still Deadly" que não passou de um pequeno aperitivo (e reflexo também dos problemas de saúde que Chuck Billy teve, problemas com cancro que foram todos ultrapassados, felizmente), teve-se em 2005 um álbum ao vivo, para comemorar a reunião da formação original, tocando temas antigos e depois mais um compasso de espera até "The Formation Of Damnation" que finalmente mostrava a banda numa boa forma e foi a preparação para que quatro anos mais tarde surgisse aquele que foi um dos álbuns do ano de 2012, "Dark Roots Of Earth", mostrando os Testament em excelente forma (talvez em melhor forma que todas aquelas que fazem parte dos chamados Big Four). Como tal justifica-se perfeitamente este lançamento, mostrando uma banda em topo de forma (quem os viu em Vagos, pôde comprovar isso mesmo) e com os pés assentes no presente e olhos para o futuro, ao contrário do que aconteceu com o anterior álbum ao vivo, "Live In London".
Como é normal, não tivemos acesso ao suporte visual - já que este lançamento é composto por DVD e duplo CD, mas pelo o que se pode ouvir, sem dúvida que se trata de um lançamento essencial para qualquer fã da banda e para qualquer fã de thrash metal clássico, embora não tenhamos faixas de todos os álbuns - o período intermédio da carreira foi um pouco esquecido, sendo que "Souls Of Black", "The Ritual", "Low" e "Demonic" não tiveram representação - é um excelente álbum ao vivo, com um som bem forte que muitas bandas gostariam de ter no estúdio quanto mais em cima de um palco. Ouvir clássicos como "Over The Wall", "Into The Pit" e "Practice What You Preach" ao lado de novos malhas como "Native Blood" e "True American Hate" é algo que faz deste lançamento essencial, e tratando-se de um álbum ao vivo - e da importância que eles têm perdido nos dias de hoje - isso já é dizer muito.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Ora essa instabilidade na formação também se notou na quantidade de falsos arranques que a banda teve. Depois de um excelente "The Gathering", e um "First Strike Still Deadly" que não passou de um pequeno aperitivo (e reflexo também dos problemas de saúde que Chuck Billy teve, problemas com cancro que foram todos ultrapassados, felizmente), teve-se em 2005 um álbum ao vivo, para comemorar a reunião da formação original, tocando temas antigos e depois mais um compasso de espera até "The Formation Of Damnation" que finalmente mostrava a banda numa boa forma e foi a preparação para que quatro anos mais tarde surgisse aquele que foi um dos álbuns do ano de 2012, "Dark Roots Of Earth", mostrando os Testament em excelente forma (talvez em melhor forma que todas aquelas que fazem parte dos chamados Big Four). Como tal justifica-se perfeitamente este lançamento, mostrando uma banda em topo de forma (quem os viu em Vagos, pôde comprovar isso mesmo) e com os pés assentes no presente e olhos para o futuro, ao contrário do que aconteceu com o anterior álbum ao vivo, "Live In London".
Como é normal, não tivemos acesso ao suporte visual - já que este lançamento é composto por DVD e duplo CD, mas pelo o que se pode ouvir, sem dúvida que se trata de um lançamento essencial para qualquer fã da banda e para qualquer fã de thrash metal clássico, embora não tenhamos faixas de todos os álbuns - o período intermédio da carreira foi um pouco esquecido, sendo que "Souls Of Black", "The Ritual", "Low" e "Demonic" não tiveram representação - é um excelente álbum ao vivo, com um som bem forte que muitas bandas gostariam de ter no estúdio quanto mais em cima de um palco. Ouvir clássicos como "Over The Wall", "Into The Pit" e "Practice What You Preach" ao lado de novos malhas como "Native Blood" e "True American Hate" é algo que faz deste lançamento essencial, e tratando-se de um álbum ao vivo - e da importância que eles têm perdido nos dias de hoje - isso já é dizer muito.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
