A banda de hard rock do Shagrath dos Dimmu Borgir está de volta. E é injusto que qualquer coisa que a banda faça, vai ser sempre designada desta forma. Injusto a partir deste álbum, o seu quarto, porque aqui pode-se chamar com toda a justiça que está aqui uma boa proposta de hard rock. Não é que os álbuns anteriores fossem maus, apenas não eram nada de especiais. A única coisa extraordinária era o facto de ser a banda de Shagrath. O que também não quer dizer que "Infernal Rock Eternal" seja a revelação do estilo do novo milénio, mas pela primeira vez as músicas tocam todas nos botões certos. Pela primeira vez, sente-se que elas rockam à grande.
A instrumental "Good Morning Riot" é apenas um aperitivo para a bomba que é o malhão "Endless Nights". Pode-se até pensar que foi a típica primeira faixa (na verdade foi a segunda, mas as intros nunca conta) e a sua energia desmedida para apanhar ouvintes distraídos, mas o certo é que "(She's) Hot Tonight" é ainda melhor que a faixa anterior. Ainda agora passaram pouco mais de oito minutos e já se está derreado? Mas que raio de feitiçaria negra é esta? Na verdade, demora que o ritmo cardíaco volte a baixar do entusiasmo. É certo que poderá abrandar um pouco com a espécie de balada sinistra na forma de "Lady Of Perpetual Sorrow" mas não há um momento de aborrecimento aqui.
Talvez seja inspiração divina (ou profana, conforme a perspectiva) mas o que é certo é que parece que os Chrome Division acertaram em cheio desta vez. E de tal forma que se fica com vontade de ouvir melhor os álbuns anteriores, porque só se podia estar a dormir desde 2006, alturas do lançamento do primeiro álbum, "Doomsday Rock N' Roll". Esta genialidade toda não poderia ter nascido aqui de repente apenas para faixas como "On The Run Again" e "Mistress In Madness", malhas como estas que trazem ao de cimo o melhor da música norte-americana apenas como os nórdicos a conseguem fazer. Um vício descomunal e um surpreendente candidato ao melhor álbum de hard rock metalizado já em Janeiro. It's that big!
Nota: 8.9/10
Review por Fernando Ferreira
A instrumental "Good Morning Riot" é apenas um aperitivo para a bomba que é o malhão "Endless Nights". Pode-se até pensar que foi a típica primeira faixa (na verdade foi a segunda, mas as intros nunca conta) e a sua energia desmedida para apanhar ouvintes distraídos, mas o certo é que "(She's) Hot Tonight" é ainda melhor que a faixa anterior. Ainda agora passaram pouco mais de oito minutos e já se está derreado? Mas que raio de feitiçaria negra é esta? Na verdade, demora que o ritmo cardíaco volte a baixar do entusiasmo. É certo que poderá abrandar um pouco com a espécie de balada sinistra na forma de "Lady Of Perpetual Sorrow" mas não há um momento de aborrecimento aqui.
Talvez seja inspiração divina (ou profana, conforme a perspectiva) mas o que é certo é que parece que os Chrome Division acertaram em cheio desta vez. E de tal forma que se fica com vontade de ouvir melhor os álbuns anteriores, porque só se podia estar a dormir desde 2006, alturas do lançamento do primeiro álbum, "Doomsday Rock N' Roll". Esta genialidade toda não poderia ter nascido aqui de repente apenas para faixas como "On The Run Again" e "Mistress In Madness", malhas como estas que trazem ao de cimo o melhor da música norte-americana apenas como os nórdicos a conseguem fazer. Um vício descomunal e um surpreendente candidato ao melhor álbum de hard rock metalizado já em Janeiro. It's that big!
Nota: 8.9/10
Review por Fernando Ferreira
