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A intro "Nekrosis" deste segundo álbum dos Horizon Ablaze deve ser das coisas mais claustrofóbicas e aflitivas que se ouviu nos últimos tempos, que parece ser a premissa ideal para iniciar este trabalho, onde o death metal é ligeiramente enegrecido causando um ambiente intenso, próprio do black metal. Apesar dessa negritude, não há impedimento para que tenha os seus momentos melódicos - como são exemplos supremos "Fordomt" e "Håplos".
A típica frieza nórdica também está bem presente o que faz com que o álbum soe bastante familiar. Na verdade, a banda também composta por músicos experientes da cena, onde se destacam Andrè Kvebek na voz (ex-1349), Ole Bent Madsen no baixo (dos Blood Red Throne) e Shandy McKay nas guitarras (dos Pantheon-I e ex-Absu). Essa experiência resulta num álbum conciso, experimental q.b., com algumas soluções inesperadas - como o momento sem distorção da "Skjærsild".
O único problema é que talvez seja conciso demais. Em pouco mais de trinta minutos, as faixas são consumidas, deixando um certo sabor de insatisfação para trás. Diga-se de passagem que também não é um som propriamente agradável para ouvir durante uma hora mas mesmo assim, mais uns minutinhos seriam capaz de benefeciar em muito o produto final. Independentemente de todas estas questões, "Dødsverk" é bruto, feio, grita e esperneia como se fosse um gigante de gelo aprisionado em correntes. O objectivo ou conceito seria fazer seria fazer o álbum mais negro, distorcido e arrepiante de todos os tempos e talvez esse objectivo não tenha sido atingido em pleno mas que pelo menos não consegue deixar o ouvinte indiferente, disso não existem dúvidas.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
A típica frieza nórdica também está bem presente o que faz com que o álbum soe bastante familiar. Na verdade, a banda também composta por músicos experientes da cena, onde se destacam Andrè Kvebek na voz (ex-1349), Ole Bent Madsen no baixo (dos Blood Red Throne) e Shandy McKay nas guitarras (dos Pantheon-I e ex-Absu). Essa experiência resulta num álbum conciso, experimental q.b., com algumas soluções inesperadas - como o momento sem distorção da "Skjærsild".
O único problema é que talvez seja conciso demais. Em pouco mais de trinta minutos, as faixas são consumidas, deixando um certo sabor de insatisfação para trás. Diga-se de passagem que também não é um som propriamente agradável para ouvir durante uma hora mas mesmo assim, mais uns minutinhos seriam capaz de benefeciar em muito o produto final. Independentemente de todas estas questões, "Dødsverk" é bruto, feio, grita e esperneia como se fosse um gigante de gelo aprisionado em correntes. O objectivo ou conceito seria fazer seria fazer o álbum mais negro, distorcido e arrepiante de todos os tempos e talvez esse objectivo não tenha sido atingido em pleno mas que pelo menos não consegue deixar o ouvinte indiferente, disso não existem dúvidas.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
