A banda anteriormente conhecida como The Lord Weird Slough Feg está de volta e com ele o seu heavy metal muito característico, sendo este já o nono trabalho de estúdio. Mesmo sabendo que nada é propriamente normal com a banda de S. Francisco, o tema de abertura poderá deixar alguns confusos. "Analogue Avengers - Bertrand Russell's Sex Den" é um tema que mais parece ter saído de uma banda de rock progressivo, do que propriamente de uma banda heavy metal. Um bom tema, mas não deixando de ser estranho, bastante estranho. O tema título já é mais "normal" e encaixa-se perceitamente na espécie de conceito do álbum da música digital versus a analógica.
A esquisitice volta novamente com "Habeas Corpsus", um tema que parece que foi saído do velho oeste, uma espécie de balada com solos cheios de melodia, que, pasme-se, resulta em pleno. "Magic Hooligan" é uma viagem ao rock dos anos setenta, mas daquele clássico, pré-heavy metal que apesar da mudança de ritmo, mantém o interesse - e com mais um série de solos fantásticos. "Ghastly Appendage" é aquele ponto em que o álbum começa a perder o ouvinte. Meio tempo, no meio do seu feeling vintage, mas ligeiramente aborrecido. Apesar de "Laser Enforcer" trazer esse entusiasmo de volta, dá-se conta que já passou mais de metade do álbum e que os momentos verdadeiramente empolgantes simplesmente não estão presentes.
Sendo que o conceito do álbum é mesmo a questão da modernização ou a resistência a essa modernização, a produção é mesmo vintage em todo o seu esplendor, mas o problema que isso levanta é que parece que foi mesmo gravado numa época em que ainda não havia tecnologia para dar peso decente às músicas de hard 'n' heavy e é a falta desse peso que condena este álbum. A falta de peso e de músicas com punch para agarrar as orelhas do ouvinte e não o deixar mexer. Ligeiramente na linha do anterior "The Animal Spirits", "Digital Resistance" traz um encanto analógico a uma era digital mas não é forte o suficiente para que faça alguma diferença.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
A esquisitice volta novamente com "Habeas Corpsus", um tema que parece que foi saído do velho oeste, uma espécie de balada com solos cheios de melodia, que, pasme-se, resulta em pleno. "Magic Hooligan" é uma viagem ao rock dos anos setenta, mas daquele clássico, pré-heavy metal que apesar da mudança de ritmo, mantém o interesse - e com mais um série de solos fantásticos. "Ghastly Appendage" é aquele ponto em que o álbum começa a perder o ouvinte. Meio tempo, no meio do seu feeling vintage, mas ligeiramente aborrecido. Apesar de "Laser Enforcer" trazer esse entusiasmo de volta, dá-se conta que já passou mais de metade do álbum e que os momentos verdadeiramente empolgantes simplesmente não estão presentes.
Sendo que o conceito do álbum é mesmo a questão da modernização ou a resistência a essa modernização, a produção é mesmo vintage em todo o seu esplendor, mas o problema que isso levanta é que parece que foi mesmo gravado numa época em que ainda não havia tecnologia para dar peso decente às músicas de hard 'n' heavy e é a falta desse peso que condena este álbum. A falta de peso e de músicas com punch para agarrar as orelhas do ouvinte e não o deixar mexer. Ligeiramente na linha do anterior "The Animal Spirits", "Digital Resistance" traz um encanto analógico a uma era digital mas não é forte o suficiente para que faça alguma diferença.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
