O guitarrista dos Journey está de volta, dois anos depois do "The Calling" e volta em grande forma, é logo a impressão que o rockão com feeling blues "Take A Ride", que abre este "So U" deixa. No entanto, para quem pensar que este é o registo que se pode encontrar ao longo deste "So U", poderá surpreender-se logo à segunda faixa, com o tema título, um épico boa onda de nove minutos que faz lembrar o trabalho de Devin Townsend no álbum "Ghost", meio etéreo meio ambiental e muito, muito viajante. Na terceira faixa, o foco também muda e "Exotica" mostra-nos algo que poderia ter sido feito por Santana se o mesmo tivesse sido raptado por extraterrestres nos anos setenta e transportado para o nosso tempo.
O rock, no entanto, não fica muito longe e "What You Want", é ritmado, com bastante swing mas que depois vai perdendo progressivamente o interesse. E um disco de Neal Schon não seria o um disco de Neal Schon se não tivesse uma balada à la Journey e aqui tem-se a mesma representada por "Love Finds A Way", um dos melhores temas do disco. "On My Way" traz o peso de volta com um cheirinho funk que combina bem, mas é com "Serenity" e "Shelter" que o rock melódico tem a sua melhor representação, em dois grandes temas que são também dos mais memoráveis deste trabalho.
O álbum acaba de forma estranha com a "Big Ocean", uma espécie de Vangelis em forma de guitarra, com uma melodia de guitarra irritante e que é um pouco anti-climax para o que se ouviu antes. Embora seja um trabalho com altos e baixos, a qualidade, mesmo assim, é acima da média, embora o power trio que o executa seja de topo, contando com Deen Castronovo na bateria (Steve Vai, os próprios Journey, Ozzy Osbourne, entre outros), Marco Mendoza no baixo e guitarras (Thin Lizzy e Whitesnake) e ainda contou com a colaboração de Jack Blades (Night Ranger e Damn Yankees) na composição. É um álbum agradável, uma espécie de viagem, algumas paragens melhor que outras mas que em nada compromete o currículo do grande guitarrista que é Neal Schon.
O rock, no entanto, não fica muito longe e "What You Want", é ritmado, com bastante swing mas que depois vai perdendo progressivamente o interesse. E um disco de Neal Schon não seria o um disco de Neal Schon se não tivesse uma balada à la Journey e aqui tem-se a mesma representada por "Love Finds A Way", um dos melhores temas do disco. "On My Way" traz o peso de volta com um cheirinho funk que combina bem, mas é com "Serenity" e "Shelter" que o rock melódico tem a sua melhor representação, em dois grandes temas que são também dos mais memoráveis deste trabalho.
O álbum acaba de forma estranha com a "Big Ocean", uma espécie de Vangelis em forma de guitarra, com uma melodia de guitarra irritante e que é um pouco anti-climax para o que se ouviu antes. Embora seja um trabalho com altos e baixos, a qualidade, mesmo assim, é acima da média, embora o power trio que o executa seja de topo, contando com Deen Castronovo na bateria (Steve Vai, os próprios Journey, Ozzy Osbourne, entre outros), Marco Mendoza no baixo e guitarras (Thin Lizzy e Whitesnake) e ainda contou com a colaboração de Jack Blades (Night Ranger e Damn Yankees) na composição. É um álbum agradável, uma espécie de viagem, algumas paragens melhor que outras mas que em nada compromete o currículo do grande guitarrista que é Neal Schon.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
