"The Revenant" cai como uma bomba. Uma bomba que se alguém a visse antes de cair poderia distinguir, claramente, a bandeira da Suécia escarrapachada. Não há como enganar. Ok, o nome da banda não é grande espingarda, a capa é de um gosto extremamente discutível e o som é mais batido que o caminho para a tasca por parte do bêbedo da aldeia, sem falar do seu alvo lírico - Zombies - e basicamente o déjà vú é tanto que se julga ser uma reedição do que propriamente o álbum de estreia de mais uma banda sueca que se enganou na década para iniciar carreira. Quererá isto dizer que mais valia terem ficado em casa, a poupar o mundo ao seu odor intenso a carne podre?
Sim e não. Sim, porque realmente não há nada de novo nestas oitas faixas, nada que não tenha sido já feito antes cento e quinhentas mil vezes no passado e até actualmente, com mais relevância e qualidade. São tantos lugares comuns, até na produção, que não sobra nada que se possa classificar de identidade. Por outro lado, não, porque existem aqui grandes malhas de death metal sueco. É parvo dizer death metal sueco como se fosse uma espécie de fruta exótica e mais que parvo, é difícil de fazer perceber a quem não aprecia o género que existe uma razão para diferenciar o death metal sueco com aquele que é feito noutra outra qualquer parte do mundo. O tema título e a "Eaten Alive" são dois bons exemplos disto mesmo.
O álbum é curto, singelos trinta minutos, mas arrasa tudo no seu caminho e é impossível quem gosto de death metal não queira adquirir este álbum, mesmo sendo algo batido e muito pouco original. Existe aqui um encanto nostálgico que bandas como Entombed e Unleashed parece que já perderam. Riffs viciantes e groove com fartura, a voz Magnus Ödling encaixa na perfeição, bateria incansável e um baixo seguro e possante, é o conjunto que faz com que este trabalho seja bem melhor do que aquilo que inicialmente se esperaria. Para quem tinha saudades, veio mesmo na altura certa.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Sim e não. Sim, porque realmente não há nada de novo nestas oitas faixas, nada que não tenha sido já feito antes cento e quinhentas mil vezes no passado e até actualmente, com mais relevância e qualidade. São tantos lugares comuns, até na produção, que não sobra nada que se possa classificar de identidade. Por outro lado, não, porque existem aqui grandes malhas de death metal sueco. É parvo dizer death metal sueco como se fosse uma espécie de fruta exótica e mais que parvo, é difícil de fazer perceber a quem não aprecia o género que existe uma razão para diferenciar o death metal sueco com aquele que é feito noutra outra qualquer parte do mundo. O tema título e a "Eaten Alive" são dois bons exemplos disto mesmo.
O álbum é curto, singelos trinta minutos, mas arrasa tudo no seu caminho e é impossível quem gosto de death metal não queira adquirir este álbum, mesmo sendo algo batido e muito pouco original. Existe aqui um encanto nostálgico que bandas como Entombed e Unleashed parece que já perderam. Riffs viciantes e groove com fartura, a voz Magnus Ödling encaixa na perfeição, bateria incansável e um baixo seguro e possante, é o conjunto que faz com que este trabalho seja bem melhor do que aquilo que inicialmente se esperaria. Para quem tinha saudades, veio mesmo na altura certa.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
